sem chão (reencontro).

estou meio sem chão.

meus sentidos estão à flor da pele

e ao mesmo tempo congelados,

assim como o meu olhar, parado...

ligado a um tempo bom.

e sinto isto por ter lembranças suas.

conto o tempo, os minutos,

cada segundo passa como uma vida,

e pareço perder todo dia

minhas sete, das sete vidas ao te esperar,

enquanto consumo a expectativa de te encontrar.

você me faz tão bem,

sua presença compensa cada segundo

do dia passado, soado, vivido

na sua ausência,

mas pensando em ti a cada momento.

pergunto diversas vezes aos Céus,

qual o motivo dessa espera,

qual o motivo desse encontro

e do reencontro das almas.

não se tem resposta alguma,

somente a sensação de que iríamos

(deveríamos!?) nos rever nessa vida.

parece que aguardamos muito,

mas muito tempo para o reencontro,

parece que estava determinado,

o que aconteceu e acontece nesta vida.

mas compensou toda a espera,

destes inúmeros anos,

de toda a existência que não nos víamos mais,

das outras vidas nossas que passaram,

sem que estivéssemos juntos,

para poder nos encontrarmos.

mas valeu a pena esperar, porque hoje,

posso dizer que é muito bom,

poder estar com você,

eu meio que sem chão,

mas sustentado por nosso

reencontro.

paulo jo santo

coisas da zillah

Paulo Jo Santo
Enviado por Paulo Jo Santo em 16/05/2015
Reeditado em 16/05/2015
Código do texto: T5243847
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