EM TORNO DA FÉ

Quando estamos em paz com nossa consciência, e confiantes em nossas possibilidades, a vida flui em abundância, os caminhos se abrem à nossa frente. Atravessamos os invernos da vida com coragem, pois guardamos em nossa essência uma fé raciocinada, advinda de muita observação em tudo que nos rodeia.
A fé que cultivamos com perseverança, é o mais poderoso antídoto contra o medo que paralisa nossas melhores possibilidades.

Quando buscamos cultivar a fé em nosso interior, junto com ela nasce uma serenidade que apazigua e dá-nos alento em qualquer situação.

O cultivo da resignação ativa (nunca passiva), nos faz aceitar com serenidade, o que não podemos mudar em nossa vida. Mas, nunca nos faz acomodados, e sim prontos a enfrentar toda e qualquer mudança que a vida venha nos propor. 
A resignação ativa, é irmã dileta da fé.

Com a fé vamos pouco a pouco aprendendo a vivenciar a Lei maior que é a Lei do Amor, e vamos nos sentindo um cidadão Universal, que cabe em qualquer cantinho desses imensos universos criados pela Inteligência Soberana.
E também, vamos usufruir de tudo que nos cerca, e que foi possível a nós amealharmos, mas sem apegos desnecessários, pois, sabemos que, a um simples chamado do DONO DA VIDA, e temos que deixar aqui tudo que possuímos, inclusive nossas vestes carnais.
Então, para que o apego ao que quer que seja?
Respeitar sim,  tudo que nos rodeia: lugares, casas que nos dão abrigo, e até objetos que nos servem. Mas nunca nos apegarmos a nada, eis a ciência do bem viver.
Amar, amar muito a tudo e a todos, essa a grande mensagem do Evangelho que o Grande Mestre veio nos ensinar quando aqui esteve. E tenho fé, que um dia chegaremos a vivenciar esse amor universal, incondicional a tudo e a todos. Mesmo que leve muitas eras, creio que haverá um tempo que assim será.
Nutro a esperança de um dia ver a terra transformar-se em um mundo de amor verdadeiro, onde muros, bandeiras, fronteiras, não tenham qualquer significado. Mas, sim um lugar de paz, solidariedade, e irmandade.

Quem sabe um dia sob o signo desse Amor Incondicional venhamos a amar nossos "Irmãos Menores", como os chamava O Grande Francisco de Assis, da maneira que eles merecem ser amados. A todos eles, e não somente aos animais domésticos.
Percebendo que em todos eles habita um princípio espiritual (uma alma) e que eles não estão no planeta para nos servir ao paladar.

Desde menina uma fé imensa me acompanha. Na idade adulta percebi o porque, pois vive a orfandade aos 11 anos de idade, e foi a fé que havia dentro de m'alma, a responsável por me salvar de um holocausto interior.
Guardo em minha essência, uma gratidão sem fim ao Criador, a Jesus ( sem dúvida meu grande Mestre), e ao meu Anjo da Guarda (meu melhor Amigo) que sinto, me acompanha, me intui, e orienta, soprando em meus ouvidos, bons e doces conselhos.

Medo? por que iria dar guarida a esse sentimento paralisante, sentindo como me sinto, tão protegida. 
Sei muito bem, que terei ainda muitos percalços em minha vida, fora os doloridos que já enfrentei, mas todos eles me serviram de preciosas lições, e os que virão terão o mesmo papel: ensinar-me a desenvolver virtudes que ainda não tenho.
E creio piamente, que: "O Pai não coloca fardos pesados sobre ombros leves". Sei ainda que: "Ele dá a cada um segundo suas obras". Essa fé na justiça e amor do Criador, me traz profunda serenidade. Seja em dias de calmaria ou tempestade.
Então, oro com fervor, e sigo calma pelas estradas da vida.
E o que nunca me falta é gratidão por tudo que tenho podido viver nessa existência, seja em forma de dor ou amor, tudo tem sido um rico aprendizado.
Por tudo isso, AGRADEÇO.


(Imagem: Lenapena)
Lenapena
Enviado por Lenapena em 01/02/2014
Reeditado em 01/02/2014
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