conversa que tive.

sobre a conversa de fim de tarde de ontem.

ontem tive uma conversa que me deixou um pouco abalado.

talvez tenha magoado uma pessoa que sinceramente nunca pensei que pudésse ocorrer em nosso encontro de vida. mesmo porque a amo de paixão.

acabei ocasionando aquele tipo de circunstância que traz em seu bojo uma natureza ambígua, que dá margem a diversas interpretações sobre o mesmo fato.

uma possibilidade de mudança, mudança esta que poderá alterar muito o direcionamento das coisas.

e sinceramente, esperando não ser dramático e nem de repente supervalorizar uma coisa por devaneios, nse assim for, não queria sermeio que pivô desta história específica.

não estou me sentindo demais, mesmo porque nem tenho essa pretensão ou vaidade (considerando que pode ser devaneio meu).

mas o fato pra mim é que pareço ter entristecido uma pessoa que me é tão cara. parece que nesse momento teve uma carga de algo pessoal.

não, não é.

fiz movido pelo coração e busca de renovação. movido pela vontade de estar mais próximo de alguém que me é tão cara também e que de repente seja a nossa segunda chance.

acredito que este desejo de não perder o momento da coisa, que acontece e se dá agora a oportunidade, meio que acaba envolvendo situações e pessoas que amo tão profundamente.

aquela pedrinha que jogamos na água e forma ondulações e espalha tudo, distorce os reflexos e no fundo talvez faça criarmos novos olhares sobre o mesmo.

do fundo de minha alma não quis de repente dispertar algo negativo ou ter desapontado alguém com este literal processo.

seja como for, me sinto triste, pois não estou triste com o que vivo, não estou enfadado, estou cercado de pessoas que me fazem bem e a quase totalidade dos olhinhos que cruzo diariamente me faz muito bem e me dá muito alegria.

então como explicar esta contradição?

coisas do coração, que brotam e pede partir, pede uma pessoa, pede escolher algo em algum momento, pede uma decisão.

mas também ainda que não venha a ser realizado, não ficarei mal, pois só foi uma tentativa na oportunidade que surgiu.

a única coisa que me entristece é ter sido no momento mais improvável e delicado que poderia ter surgido, e com isto de repente ter decepcionado uma pessoa que amo tanto, embora apesar de correr este risco, pois escolhas envolvem riscos, não tive nem esse desejo e nem essa intenção... talvez meu erro pelo impulso, pelo medo de não formalizar logo o meu desejo, foi não ter esperado só um pouco mais para conversar de outra maneira.

e por isto amiga, te pedirei meu perdão pelo resto de minha existência. que refletindo com calma, me sinto primeiramente envergonhado e muito triste comigo mesmo.

acho que não precisava ter surpreendido mesmo.

mas assumo minha imaturidade e minha total falha neste aspecto.

peço que possa compreender isto e que estas palavras sirvam de alguma maneira como meu sincero arrependimento.

te amo imensamente e não fui movido por motivo pessoal.

fui movido simplesmente pelos impulsos do coração.

Paulo Jo Santo

Santos/SP, Saboó

zillah

03/11/2013.

Paulo Jo Santo
Enviado por Paulo Jo Santo em 07/11/2013
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