Considerações de um questionamento filosófico

A partir de minhas análises, de cunho científico, venho colocar e dispor questionamentos:

O colapso da função de onda inexiste na realidade da Física Quântica 4, daí decorre que a famosa e tão utilizada em ficções científicas e de super-herói, teoria das realidades alternativas e/ou paralelas não se verifica, senão como hipótese de ficção dentro da própria ficção, ou seja, modelo de condições ideais de ‘temperatura e pressão’ para análise de uma realidade única, um Universo, a saber, o nosso.

A nossa ciência atual reflete, em última instância, a teoria do caos, Fritoj Capra, em instância mediana, Kropotkin e a sociobiologia (Murray Bookchin) e em primeira instância, Amit Goswami e a física quântica (o Universo auto-consciente).

Jóias que refletem uma a outra tem lugar em qualquer ‘lugar’ conhecido, desde os buracos de minhoca até o cyberspace onde recebemos e mandamos o correio eletrônico. Senão vejamos, qual a raiz da palavra reflexão? Qual o significado da palavra reflexo? O radical (e ser radical é ir à raiz das coisas, à instância última) de reflexão é reflex, que, transposto para a língua inglesa e novamente traduzido, significa reflexo, revérbero; daí podemos perceber o quanto a lingüística poderia contribuir à história da ciência. Voltando ao assunto, reflex-o, consiste num fenômeno óptico, numa incidência dos raios solares e no subsequente rebatimento desses raios frente a um objeto translúcido.

Chegamos, desse modo, a palavra translúcida; a translúcida escuridão de São Dionísio; o vazio de Deus dos essênios. Palavra translúcida, palavra clara, palavra que diz a verdade. Verificável? Até agora não. Mensurável? Muito menos. A realidade em que vivemos, a das incertezas, mostra-se caótica.

Daí a contribuição da teoria do caos e da física quântica, das “probabilidades de possibilidades” nas palavras de Amit Goswami e nas pesquisas de Fritoj Capra. Quão ampla são essas contribuições é fator que só poderemos precisar em um futuro distante? Ou hoje podemos mensurar e verificar tais especulações? De que serviria uma análise parcial dessas questões? A que poderes e interesses estaríamos beneficiando limitando o que não deve ser limitado por si só? Estaríamos decretando, com essa hipótese, um retrocesso da ciência? De forma nenhuma. Estamos sim, a dialogar com a sinfonia do Universo, a dialogar com a Conspiração do Universo. De que modo se dará esse diálogo, o tempo dirá.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 07/06/2013
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