QUASE...

Quase. Por que temos que conviver com ele?

Quantas vezes estamos certos do que tem de ser feito, sentimos preparados para tal, o momento certo chega e quase conseguimos.

Pense na menina dos sonhos, ou dos olhos como queira, você está diante dela na hora certa, estufa o peito, abre um sorriso e quase fala.

Ou aquele dia na escola que a professora prometeu um ponto pela resposta, legal você sabia, mas só quase respondeu.

E aquele emprego que estava indo tão bem, estava até se destacando, bem relacionado com os colegas e superiores, estava lá na hora certa e quase foi promovido, quase?

Lembra daquela compra bonita mas supérflua, você decidiu que não precisava daquilo, não iria comprar, precisa investir em algo melhor, mas... quase não comprou.

E aquele propósito de começar a exercitar-se. Ah! Claro, daquela vez você ia mesmo, já tinha até comprado uniforme, marcou até o dia (não me diga que era para uma segunda-feira), e quase começou a exercitar-se, é, só quase.

Quase fez, quase conseguiu, quase chegou, quase falou, quase foi feliz.

Por que quase? Pra quê quase? Quase não significa nada. Apenas que estamos sendo suficientemente sábios para planejar, mas insuficientemente fortes para agir.

O Quase expõe nossas autolimitações, autodesconfianças ou melhor autossabotagens. Já pensou em alguém que sabota a si mesmo? Nós. Nós quando não assumimos com ações o bem que planejamos com o intelecto e o coração. Nós quando deixamos a oportunidade passar levando o tempo e a nossa chance que quase aproveitamos.

Seja você mesmo de propósito. O resto é resto. O quase não significa nada, seja perserverante, vá em frente, você nasceu pra vencer.

Heleno Pedroso
Enviado por Heleno Pedroso em 07/09/2012
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