REI DA PÉRSIA OU REI DOS PERSAS

Quando se tem poder, podemos ser um rei dos persas ou o rei da Pérsia, o rei dos persas tem que ter certo traquejo quando lida com os seus, tem que ser diplomático, e reconhecer- se como representante da soberania de um povo; o rei da pérsia é rei de um território e assim trata a tudo e todos os que habitam ou se alojam em seu território como sua propriedade, a ele todos devem porque usufruem da sua terra por qualquer motivo, mesmo os de passagem, todos são seus súditos ou seus vassalos; assim é na vida contemporânea, quando alguém alcança um lugar de poder, essa pessoa vai se comportar de uma ou outra forma quando se é chefe de algo ou quando se delibera sobre alguma coisa, ou a pessoa tenta se relacionar sempre negociando as possibilidades de determinadas ações para atingir o seu objetivo ou vai agir de forma autoritária e impor a sua vontade e sua arrogância, determinando seus objetivos à revelia da vontade de qualquer pessoa. A autoridade existe qualquer lugar e é exercida por qualquer pessoa, portanto, a capacidade de negociação pode ser reduzida se a pessoa que a exerce não tem conhecimento suficiente para tal, nem conhecimento específico sobre o assunto que delibera, o que o faz impor sua vontade sobre os outros ou conhece bem o assunto que delibera, mas baseado em seus valores morais, no conhecimento adquirido oralmente dentro do círculo familiar faz com que assuma posições radicais a respeito de determinados temas, refletindo assim, negativamente sobre aqueles que não permeiam o campo de seu círculo moral. O resultado disso será sempre um exercício ineficiente e centralizador do poder adquirido.

O Poder é usurpador, tornam os homens psicóticos ou infantes, ele estabelece tiranicamente à sua volta os padrões a ser vivido, ele desmancha a soberania que prevalece a partir do desejo de todos, rouba para si o direito de ser soberano e a condição de deliberar sobre todas as coisas, poder esse que pode ser da beleza, do status de uma posição, do dinheiro, de um cargo político ou do conhecimento. O poder envenena o cerne da capacidade da virtude poder ser potencializada tornando essa virtude um objeto de alijamento de outros indivíduos, basicamente é usado no âmbito da ética autoritária, ou seja, aquele tipo de relação em que alguém mantém o outro sob subordinação imparcial, tal como um ditador, um monarca indiferente, um chefe agressivo e perseguidor, o colega de classe ou do trabalho que pratica bullying, o empregador que busca funcionários pela aparência, entre outros que passam sutis aos olhos, difíceis de perceber dado que essa forma de ação já está enraizada no espírito dos homens e mulheres e na sua cultura. Podem pertencer aos mais diversos e pequenos nichos, exercendo sua arrogância e usando alguma qualidade destacada para desqualificar o outro ou até formar apoucados grupos para cometer preconceito.

Vinícius Magalhaes
Enviado por Vinícius Magalhaes em 23/03/2012
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