A hora da tentação

Fazer a leitura das Revelações tem se tornado labiríntico atualmente. São muitas vozes falando ao mesmo tempo, e cada uma falando algo diferente da outra. “A hora da tentação é um hebraísmo”, dizem de cá; “é um período probatório” – dizem de lá; “é só para os ímpios” - gritam outros; “é para todos” – respondem alguns. Qual seria a leitura neotestamentária deste texto? Seria a dos pré ou dos pós-tribulacionistas? Seria dos idealistas ou dos preteristas? Em companhia de quem faremos a leitura? Dos apóstolos e profetas ou dos teólogos heresiarcas? Faremos saída exegese ou odienta eisegese? Ousemos pensar: A profecia está dentro de um contexto histórico específico. A igreja de Filadélfia está passando por tribulações nas mãos dos judeus. Estes são pedras de tropeço para o evangelho do primeiro século, mas os filadelfos resistem com fidelidade ao canto da sereia do legalismo. Assim, Cristo promete guardar os fiéis de caírem em tentações subseqüentes que hão de vir. Estas tentações se tornaram freqüentes na história da cristandade e podemos até mesmo afirmar que no tempo que coincide com o fim, o ministério messiânico de Jesus alcançará o zênite, o píncaro da glória criacional. Todo o trabalho iniciado no Gênesis acabará na Revelação. Virá o sétimo dia, o descanso de todas as obras. Terão sido vencidos todos os adversários, não somente do primeiro, como de todos os séculos

Rogério de Sousa
Enviado por Rogério de Sousa em 07/08/2010
Código do texto: T2423667
Classificação de conteúdo: seguro