1º Concílio Ecumênico
Uma vez que as perseguições imperiais findaram começaram as querelas teológicas.
Se por trezentos anos o símbolo da unidade cristão era o a solidariedade no martírio, após a união da igreja com o estado a unidade passou a ser buscada em termos acadêmicos, de formulação teológica.
Antes da ascensão do papismo (gérmen do papado), as diferenças teológicas se resolviam internamente, podendo cada igreja servir ao Senhor em conformidade a doutrina de seus pastores.
Mas a diferenças teológicas passaram a incomodar os senhores da nova igreja, e à força de uma convocação imperial se fizeram reunir diversos lideres cristãos em um concílio.
O ponto neuvrático das discussões era sobre a “pessoa de Cristo”. Discutiram sua divindade e humanidade, mas não em humilde concórdia, e sim, com maldosas retaliações políticas.
Fizeram conchavos políticos e acionaram as armas de Roma para fazer prevalecer a teologia de um contra os outros.
Ainda que o resultado final seja celebrado como a vitória da ortodoxia contra a heresia, é fato inconteste que as armas daquela milícia não foram espirituais em Cristo, e sim carnais.
A doutrina não prevaleceu pela unidade do Espírito, o vinculo da paz, e sim, pela vanglória e pela contenda.