1º Concílio Ecumênico

Uma vez que as perseguições imperiais findaram começaram as querelas teológicas.

Se por trezentos anos o símbolo da unidade cristão era o a solidariedade no martírio, após a união da igreja com o estado a unidade passou a ser buscada em termos acadêmicos, de formulação teológica.

Antes da ascensão do papismo (gérmen do papado), as diferenças teológicas se resolviam internamente, podendo cada igreja servir ao Senhor em conformidade a doutrina de seus pastores.

Mas a diferenças teológicas passaram a incomodar os senhores da nova igreja, e à força de uma convocação imperial se fizeram reunir diversos lideres cristãos em um concílio.

O ponto neuvrático das discussões era sobre a “pessoa de Cristo”. Discutiram sua divindade e humanidade, mas não em humilde concórdia, e sim, com maldosas retaliações políticas.

Fizeram conchavos políticos e acionaram as armas de Roma para fazer prevalecer a teologia de um contra os outros.

Ainda que o resultado final seja celebrado como a vitória da ortodoxia contra a heresia, é fato inconteste que as armas daquela milícia não foram espirituais em Cristo, e sim carnais.

A doutrina não prevaleceu pela unidade do Espírito, o vinculo da paz, e sim, pela vanglória e pela contenda.

Rogério de Sousa
Enviado por Rogério de Sousa em 26/07/2010
Reeditado em 07/01/2016
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