O VENTO, A VIDA E A ETERNIDADE
Eternizado por: Angelo Magno
Estocado em: ENSAIOS
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Eternizado por: Angelo Magno
A vida floresce como flores agitadas pelo vento, assim são os nossos dias, como uma brisa que passa e leva nossas pétalas embora para o único lugar onde pode permanecer por um pouco de tempo – a memória.
Tempo, aliás, é um paradoxo existencial. Ao passo em que corre rapidamente consumindo nossos dias como um predador que devora sua preza, parece caminhar a passos trôpegos em nosso processo de percepção da vida e suas imensuráveis belezas. Parece injusto que tenhamos tanto tempo para nada e pouco tempo para deixar a vida acontecer à nossa volta, somos tentados a ver os dias passarem sem maiores protestos. Aprendemos a amar e nos dedicar ao que não nos parece valioso, como um carcerário que escreve palavras quaisquer nas paredes de uma cela.
Mas o vento não apenas arranca pétalas, vez por outra podemos ouvir o som de uma brisa e nos lembrar de que a eternidade da vida não está na duração prolongada de nossos dias, mas na intensidade de cada momento vivido.
Somos capazes, portanto, de viver a eternidade em cada abraço, em cada palavra ponderada, em cada gesto generoso, no momento em que realmente paramos para ouvir alguém, ou quando decidimos não tomar aquela atitude novamente, pode ser em uma tentativa de reaproximação, talvez em um pranto, talvez em uma perda, ou até quando decidimos chutar o balde de nossos preconceitos egoístas e nos lançar, sem amarras, a participar da vida de alguém.
Podemos ter tantos momentos eternos quanto quisermos em nosso breve florescer, mas nenhuma eternidade é suficiente para conter a breve existência de quem decide viver.
Tempo, aliás, é um paradoxo existencial. Ao passo em que corre rapidamente consumindo nossos dias como um predador que devora sua preza, parece caminhar a passos trôpegos em nosso processo de percepção da vida e suas imensuráveis belezas. Parece injusto que tenhamos tanto tempo para nada e pouco tempo para deixar a vida acontecer à nossa volta, somos tentados a ver os dias passarem sem maiores protestos. Aprendemos a amar e nos dedicar ao que não nos parece valioso, como um carcerário que escreve palavras quaisquer nas paredes de uma cela.
Mas o vento não apenas arranca pétalas, vez por outra podemos ouvir o som de uma brisa e nos lembrar de que a eternidade da vida não está na duração prolongada de nossos dias, mas na intensidade de cada momento vivido.
Somos capazes, portanto, de viver a eternidade em cada abraço, em cada palavra ponderada, em cada gesto generoso, no momento em que realmente paramos para ouvir alguém, ou quando decidimos não tomar aquela atitude novamente, pode ser em uma tentativa de reaproximação, talvez em um pranto, talvez em uma perda, ou até quando decidimos chutar o balde de nossos preconceitos egoístas e nos lançar, sem amarras, a participar da vida de alguém.
Podemos ter tantos momentos eternos quanto quisermos em nosso breve florescer, mas nenhuma eternidade é suficiente para conter a breve existência de quem decide viver.
Estocado em: ENSAIOS
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