FLAGRANTES DAS RUAS III

Mais uma que eu tive a infelicidade de testemunhar: Um médico (autoridade científica da saúde) e ao mesmo tempo ex-vice prefeito (autoridade política e administrativa) estava "pitando um fuminho bão" na janela do primeiro andar de uma clínica. Isso já é um péssimo exemplo por se tratar de quem devia comportar-se como um cidadão que zela pela própria saúde e de seus clientes também.

Bom, isso não é nada; o corpo é dele, a saúde é dele, e ninguém é trouxa de fumar só porque viu um médico fumando. Mas agora vem o mais interessante: Ao terminar de baforar, atirou a coxia¹ pela janela. Problema para o meio ambiente; risco para os transeuntes, que podem pisar na brasa do cigarro. Poluição ambiental.

A cena mais comum entre os fumantes é esta: Atirar tocos de cigarros nas ruas da cidade. Como eu já disse em outro texto, o Brasil é uma porcaria. O Florão da América é uma grande lata de lixo, onde até autoridades atiram restos de cigarro ainda aceso. Repito: O Brasil é um lixo! Perdoem-me as pessoas de bem; perdoem-me os que se iludem, achando que vai melhorar no curto prazo. Eu, com 51 anos, não terei tempo de ver um país mais decente. É um lixo mesmo!

(¹) Coxia, aqui no Ceará, é o mesmo que bagana (na gíria), ou ponta de cigarro ou charuto. Fonte: http://michaelis.uol.com.br

António Fernando
Enviado por António Fernando em 27/08/2009
Reeditado em 09/10/2009
Código do texto: T1778436
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