Lua Adoecida

Caía do céu...

A linda lua

Perdia suas forças

Escondida no horizonte

O sol morrendo por dentro

Faltando o enigma da lua

A lua da paixão e do amor

Alma adoecida...

Vinte e quatro horas sem o luar

Foi por sua culpa

Tão grande culpa

A lua está a morrer

Quantas juras de amor

E vendeste a lua

Sem verdade no olhar

Insensato amor doentio

A lua não está a venda

Somente serve para os amantes

De corpo e alma

A nascente verdadeira

O anoitecer e o amanhecer

Do verdadeiro amor...

Se algum dia o amor se esfriar

A lua se apagará e mais uma vez adoecerá

Seus amantes se perderão na eterna escuridão

Sem o seu brilho a iluminar as noites de luar...

Rio de Janeiro, 02/03/17

Pedro Paulo Costa e Maria Fernanda Souza
Enviado por Pedro Paulo Costa em 02/03/2017
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