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PROMESSAS DE ANO NOVO
Odir Milanez
 

Do amor presente, ou mesmo ausente, ou já vivido,
não falo mais das coisas más. Eu me prometo.
Para lembrar um pouco mais do prometido,
eu me declino a descrevê-lo num soneto.
 
Eu me prometo a denegar que fui olvido,
a me esquecer da ignomínia e do faceto.
E me cometo em me fazer sempre esquecido
das artimanhas, dos feitiços do amuleto.
 
Eu me prometo - o desapego  pressentido -
a proteger meu coração de algum dueto,
para eximi-lo da extorsão de amor fingido.
 
Ao ano novo, intemporal, me comprometo
a um novo amor estimular o colorido,
indefinindo amores vãos em branco-e-preto.
 
JPessoa/PB
05.01.2017
oklima
 
Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e o versa em versos à vida...
 

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PROMESSAS E JURAS
Fernando Cunha Lima
 
Promessas tantas no final de ano,
com sentimentos de renovação,
Fazer o bem. Pensar. Pedir perdão,
Cai na delusão de um desengano.
 
São tantas juras, por baixo do pano,
ao amor  renovado na paixão,
no beijo dado sem mais emoção,
como promessa de amor cigano.
 
Jurei, então, não fazer mais promessa.
E a minha alma, ao se sentir, confessa:
“Prometer, sem cumprir, não tem futuro.”
 
Tive que prometer. Fiz um engodo.
Pois no que prometi, passei o rodo.
Infelizmente, é fim de ano e... Juro!
 
JPessoa/PB
06.01.2017
fcunhalima
 
Acompanhando o primo-irmão, Odir Milanez

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Para ouvir a música, acesse:
 

http://www.oklima.net

 
oklima e Fernando Cunha Lima
Enviado por oklima em 06/01/2017
Reeditado em 06/01/2017
Código do texto: T5873839
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