O Canavieiro

Duetos me encantam, esse foi com um querido tido por amigo

O Canavieiro

Escama e mente

Eternamente prudente

Assim passava os dias

Polindo as escamas de sua armadura

Nas entranhas e nas vias

Da impune amargura de féu e fava

Visto do esquadro

A vista parecia fria

Vida triste em demasia

Ou meras interpretações de um coitado tido por soldado

Que polindo a escama de sua armadura

Amarga a impunidade

De sua balaclava corria o suor

Em forma de mel e de dor

Corroia a sua arma

Que de tantas quimeras

Já não era dura nem pura

Astuta e crua

Balada de um prudente visionário

Sandra Frietha e Roberto Tronix
Enviado por Sandra Frietha em 06/09/2013
Reeditado em 17/11/2013
Código do texto: T4470408
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