"DIVAGANDO A DOIS"

Izilda e Valdemiro

Miro doce miro amigo

É eterno de dezessete

Sempre esteve comigo

Desde os tempos do Tibete

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É verdade eu me lembro,

Até quando íamos pescar

Os monges nos vigiavam,

Sempre querendo ensinar.

Tínhamos de usar o arroz

Fincado numa engenhoca,

Usávamos só isca vegetal.

Para não judiar a minhoca.

Se pegássemos um peixe,

Tinha de soltar com cuidado

Tomávamos grande castigo,

Se ele ficasse machucado.

A coisa que eles deixavam

Sem ralhos e sem cochichos.

Era fazer amor com liberdade,

Igual fazia todos os bichos.

E no tempo de reencarnação,

Nunca tivemos desenganos,

Eu nunca saí de dezessete,

Você nunca dos quinze anos.

Trovador

Trovador das Alterosas e Maria Izillda
Enviado por Trovador das Alterosas em 06/05/2012
Código do texto: T3652118
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