QUANDO O SOL SE VAI

Vi o sol indo embora no horizonte

Acompanhei seu rastro, em cores diversas

O céu bordado com rendas de nuvens

Entremeadas em suas cores de despedida.

Minto, não foi assim que vi o por-do-sol

Vi que eram nuvens apagadas e o sol

Ele mais parecia uma sombra descontente.

Parecia que estava sendo expulso da terra

E deixou em evidência o seu astral.

Vi que ele se afastava e levava sua beleza

Com certeza, para outros olhos admirar.

Sua luz se apagava depois de tanto clarear

Desenhava riscos, cores, nuances indefiníveis

Ao meu pobre olhar numa espécie única.

Sem se importar se a terra ficaria fria e escura

Se a lua, a misteriosa lua, tomaria o seu lugar

Ah sol! você se pôs, numa tarde gostosa

Afastando-se devagarzinho e imponente,

Sem saber o que a gente sente quando se vai.

Quando se vai...inspira, aflora os poetas,

Leva a esperança para depois voltar.

18/01/2009

Obrigada Linda poetisa, Nelma Barbosa, pela parceria nesta linda poesia!

Sonia Barbosa Baptista
Enviado por Sonia Barbosa Baptista em 28/03/2009
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