Aprovada as primeiras vacinas contra o COVID-19 - 17/01/21
Aprovada agora a vacina Coronavac do Butantã São Paulo. Emocionante a primeira pessoa sendo vacinada uma enfermeira de 54 anos, do Hospital Emílio Ribas que está na linha de frente e foi voluntária para teste da eficácia da vacina.
A vacinação estreante foi no Hospital das Clínicas em São Paulo, agora as 15 horas, dia 17/01/21.
LEMA DA VACINA: VACINA DA VIDA.
DIA D da vacina depois de mais 240 mil mortes pelo vírus e mais de 8 milhões de contaminados recuperados.
Mas ainda a luta continua pois a população é muito grande, mas vacinando grupos de risco já evita colapso e caos nos hospitais, evitando sofrimento e mortes.
Desde abril de 2019 o governador de São Paulo Jorge Dória, estava lutando na conquista de uma vacina para o Brasil. Muito boa iniciativa que deu certo e hoje comemoramos.
Foi aprovada também a vacina da Oxford. Então temos agora duas vacinas para imunizar o povo brasileiro.
Governos juntos podem fazer muito pelo povo, federal e estadual. Assisti na TV CNN e Globo News, com bastante atenção a votação dos diretores da ANVISA, com falas e argumentos marcantes, falando da importância da vacina e da ciência na luta contra o COVID-19.
Que venha a vacina aliviar tanto estresse, angústia e sofrimento. Mas ainda não podemos esquecer dos cuidados que devem continuar até ter a população imunizada e livre deste vírus assassino, principalmente de doentes, idosos e pessoas com imunidade baixa.
APLAUSOS a todos que tanto esforçaram para esta Vitória. Tantos profissionais de saúde que foram voluntários para os testes do Brasil todo. PARABÉNS a todos envolvidos de alguma forma no contexto
VACINA DA VITÓRIA CHEGOU...

Primeira dose da CoronaVac é aplicada em SP — Foto: Rodrigo Rodrigues/G1
imagem G! São Paulo

REPORTAGEM DA TV CNN DO BRASIL
Intensivista Mônica Calazans, 54 anos, é a primeira brasileira vacinada no Brasi

TV CNN

Mulher, negra e enfermeira da linha de frente 
Mônica Calazans, de 54 anos, mora em Itaquera, na zona Leste da capital paulista, e trabalha no hospital Emílio Ribas, referência no tratamento de Covid-19 no país. Para chegar ao seu trabalho, de acordo com um relato feito ao governo de São Paulo, ela leva cerca de uma hora e meia.
A enfermeira tem perfil de alto risco para complicações da Covid-19: é obesa, hipertensa e diabética. Mesmo assim, em maio, quando a pandemia atingia alguns de seus maiores picos, escolheu trabalhar no Emílio Ribas, mesmo ciente de que a unidade estaria no epicentro do combate à pandemia. Segundo ela, a vocação falou mais alto.
A profissional atuou como auxiliar de enfermagem durante 26 anos e resolveu fazer faculdade já mais adulta, e conseguiu o diploma de enfermeira aos 47 anos.
Corintiana, Mônica é viúva e mora com o filho Felipe, de 30 anos, conta que é minuciosa nos cuidados de higiene e distanciamento no trabalho e quando chega em casa.
"Quem cuida do outro tem que ter determinação e não pode ter medo. É lógico que eu tenho me cuidado muito a pandemia toda. Preciso estar saudável para poder me dedicar. Quem tem um dom de cuidar do outro sabe sentir a dor do outro e jamais o abandona"
Mônica Calazans, primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 no Brasil

Heroína do ano
Mônica foi a vencedora do prêmio Notáveis CNN em 2020 pela sua luta contra o novo coronavírus. Ao receber o prêmio, ela se emocionou. "Eu não sei nem se essa palavra, heroína, cabe a mim. Falo por mim, por todos os profissionais de saúde que ainda estão na linha de frente e aqueles que não estão mais com a gente, que tentaram fazer um trabalho perfeito e foram arrebatados pela doença", disse.
No país com o maior número de enfermeiros vítimas da Covid-19 em todo o mundo, ela falou sobre como tem enfrentado a realidade da pandemia. A equipe da premiação acompanhou Calazans antes de ela saber que receberia o troféu.
"Desde o início, eu estou na linha de frente. Eu tenho hipertensão, tenho diabetes e obesidade. Eu não sei por que eu não tenho medo. Não consigo explicar isso. É uma profissão em que você não pode ter medo", contou a enfermeira.
"Você segura a onda e tem que trabalhar. Você tem que segurar o seu psicológico. Na realidade, você não pode se abalar com tudo o que está acontecendo. Você tem que ser muito forte", diz ela, que já perdeu quatro amigos para a Covid-19.
"Eu me considero vencedora, porque desde o início eu estou me dando de peito aberto para cuidar das pessoas. Eu só tenho a agradecer", revelou a enfermeira.
Ao receber o troféu, Calazans dedicou a homenagem a duas colegas de trabalho e ao filho.
"Quero dedicar a duas pessoas em especial. Uma delas é minha chefe, a Marli, enfermeira do Emílio Ribas. E a outra chefe é a Elizabete, enfermeira do outro hospital em que eu trabalho. Elas foram essenciais na minha vida nesse período. São pessoas admiráveis, pessoas ímpares", contou.


Primeira brasileira vacinada no Brasil exibe seu cartão de vacinaçãoCNN BRASIL



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Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 17/01/2021
Reeditado em 17/01/2021
Código do texto: T7162005
Classificação de conteúdo: seguro
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