Sempre te amei

Sinto saudade do abraço que "nunca" tive,

Me lembro sempre de quem pouco conheci,

Mas se aqui estou, devo a você mamãe!

Sei de onde vim, e quero ir até você um dia,

Te ver, te abraçar, sentir o calor do seu colo e a força do teu abraço,

Te dar todo amor que guardei em mim,

E receber de ti o amor que sei que jamais teria me negado.

Te amo, mesmo sem te ver, mesmo sem tê-la ao meu lado,

Porém, você sempre esteve dentro de mim, em meus pensamentos e em minhas orações, me guiando, cuidando de mim.

Tornei-me um homem, o homem que com certeza me ensinaria a ser.

Sempre quis ser bom, honrado, honesto.

Sempre quis e tentei ser justo, pois, pelo pouco que sei de ti,

Entendi desde muito cedo que não poderia ser diferente do que hoje sou.

Vivo para honrá-la!

Jamais quis decepcioná-la!

Muito obrigado por ter me gerado em seu ventre,

Sei que ao longo de minha vida tem me guiado, cuidado de mim, me protegido, por isso, te amo mamãe!

Creio e quero muito te encontrar outra vez, para vivermos juntos tudo que não pudemos viver, pois a Dona Morte nos tirou esse privilégio. Ela só não sabia que o amor verdadeiro, o amor entre um filho e sua mamãe, esse ela não pode matar, e é por esse amor que preenche meu coração e dá sentido ao meu viver que tenho certeza que ainda vamos nos ver, tchau, até breve mamãe, te amo,

Sempre te amei, e jamais vou deixar de te amar...

Em memória de Odila Honório dos Santos, minha querida e inesquecível mamãe.

Paulo Francisco dos Santos
Enviado por Paulo Francisco dos Santos em 12/09/2016
Reeditado em 12/09/2016
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