SE O ESCRITOR TERIA CALVÁRIOS, QUAIS SERIAM (?!) – 2 ...

 
No primeiro texto desta série: SE O ESCRITOR TERIA CALVÁRIOS, QUAIS SERIAM (?!), disse, apresentando três tipos de calvários:

SE O ESCRITOR TERIA CALVÁRIOS, QUAIS SERIAM (?!) ou com o quer teriam a ver (?!)

Em meu achômetro, o calvário porque passa o escritor, terá a ver com três coisas: PRINCÍPIOS, DISCERNIMENTO DO CONTEXTO e AÇÃO PRÁTICA e, estaremos abordando em outros textos, cada um desses calvários...


No primeiro momento, aparentemente, a arte de escrever, não teria nada a ver com esses e outros tipos de dificuldade porque passa quem escreve, mas, na realidade isso acontece... Porque, considerando o fato que cada pessoa pode olhar o mesmo fato de forma diferente, desconhecerá detalhes essenciais (à compreensão) de quem estiver escrevendo sobre alguma coisa... motivo porque a arte de escrever tem seus calvários...


Em meu achômetro, considero a questão do ponto de vista de quem não escreve por escrever... Salientando que escrever por escrever, significa considerar apenas os próprios interesses...


No texto: O CALVÁRIO DOS PRINCÍPIOS (para quem escreve)... disse: Em primeiro lugar, o autor precisa produzir seus textos seguindo alguns princípios, os quais, muito embora não tenham por objetivo engessar o texto (ou o escritor), fazendo com que não seja inflexível, legalista e perfeccionista; ao mesmo tempo em que, evita escrever por escrever, colocando o que lhe der na telha.

Os princípios de um escritor terão como objetivo fazer com que, ele possa dizer o que pensa, de forma a ajudar outras pessoas na construção de uma sociedade melhor, menos injusta e menos desumana.

Pela falta de princípios, pessoas más (ou não), podem direcionar seus escritos aproveitando a falta de ética e falta de princípios do modelo social em vigência, fazendo com que o caos se torne maior ainda...


Quando o autor não produz seus textos seguindo princípios, de quem escreve (os quais enumerei em outro texto), engessará o texto (e a si mesmo), agindo de modo inflexível, legalista e perfeccionista; ao mesmo tempo em que, escreverá por escrever, dizendo apenas sua visão, como se a vida, o lugar, etc, fosse apenas o que ele acha...

Conforme acho {disse isso no texto: O CALVÁRIO DOS PRINCÍPIOS (para quem escreve...)}, os princípios de um escritor terão como objetivo fazer com que, ele possa dizer o que pensa, de forma a ajudar outras pessoas na construção de uma sociedade melhor, menos injusta e menos desumana...


Quando falo sobre escrever por escrever, sou contra isso, especialmente porque quem o faz tem em vista apenas seus próprios interesses e, um desses interesses é parecer o contrário do que de fato é... Ou seja: Se faz necessário que o autor de um texto tenha em vista (também e, principalmente) o interesse de outras pessoas... Será esse objetivo que o levará a fazer com que, ele possa dizer o que pensa, de forma a ajudar outras pessoas na construção de uma sociedade melhor, menos injusta e menos desumana... Quando se escreve por escrever (considerando apenas os próprios interesses), não haverá como ajudar outras pessoas na construção de uma sociedade melhor, menos injusta e menos desumana...


O CALVÁRIO DO DISCERNIMENTO DO CONTEXTO (para quem escreve)... – Em segundo lugar, o autor precisa produzir seus textos DISCERNINDO O CONTEXTO, o qual, o leva a falar sobre o que entende, possibilitando ser entendido por muita gente. Em outras palavras, DISCERNIR O CONTEXTO implica entender a realidade do lugar onde está...

Conforme o Aurélio, DISCERNIR significa: 1. Conhecer distintamente; saber distinguir; 2. Diferenciação; 3. Fazer apreciação de algo. CONTEXTO significa: O que constitui o texto no seu todo.

Ao DISCERNIR O CONTEXTO, um escritor terá como objetivo fazer com que, ele possa dizer o que pensa (de acordo com a realidade), de forma a ajudar outras pessoas na construção de uma sociedade melhor, menos injusta e menos desumana.

Pela falta de discernir o contexto, uma pessoa poderá, por exemplo, dizer que o político brasileiro está representando os interesses da maioria ao invés de dizer que geralmente o político brasileiro é um sujeito que se diz representante do povo mas está apenas resolvendo seus interesses que, geralmente são mesquinhos, individualistas e divergentes do que seria necessário à maioria da população...


Quando um autor deixa de DISCENIR O CONTEXTO, além de não entender sobre o que fala (o que é grave), poderá levar leitores (do texto) a também não entenderem o que ele quis dizer... PIOR: dependendo do assunto, poderá complicar a vida das outras pessoas...

Em outras palavras, DISCERNIR O CONTEXTO implica entender a realidade do lugar onde está e dizer isso a outras pessoas através de escritor...


O CALVÁRIO DA AÇÃO PRÁTICA (para quem escreve)... – Em terceiro lugar, o autor precisa produzir seus textos através de sintonia entre o que diz em seus escritos e o que realiza no cotidiano (ação prática), porque é comum achar que o mais importante é ter o rótulo de escritor, limitando–se a escrever por escrever...

Através da AÇÃO PRÁTICA, um escritor terá como objetivo ir além do que escreve, ajudando outras pessoas na construção de uma sociedade melhor, menos injusta e menos desumana.

Pela falta de AÇÃO PRÁTICA, pessoas más (ou não), podem direcionar seus escritos aproveitando a falta de ética e falta de princípios do modelo social em vigência, fazendo com que, além do crescimento do caos, o lado ruim da vida seja mais desconfortável do que está sendo...


Quando se fala sobre CALVÁRIOS DE UM ESCRITOR, parece algo desconecto da realidade, porque em nossa realidade sócio econômica e cultural tem sido costume considerar as consequências do que se faz, como por exemplo: Falar sobre isso (que estou falando), após publicar mais de seis mil textos somente aqui no recanto das letras, ao invés de considerar que está sendo dito algo que está na estrada da vida, havendo deixado suas marcas...

Ou seja: PRINCÍPIOS DE UM ESCRITOR, está baseado no calcário porque se passou (e se passa), sendo comum aos escritores novatos (especialmente)... DISCERNIMENTO DO CONTEXTO, idem, idem e, sobre o calvário da AÇÃO PRÁTICA, nem se fala... AFINAL, ao escrever, se coloca em prática a experiência que está sendo acumulada...

Por exemplo: Um autor (escritor) precisa produzir seus textos através de sintonia entre o que diz em seus escritos e o que realiza no cotidiano (ação prática), porque é comum achar que o mais importante é ter o rótulo de escritor, limitando–se a escrever por escrever...

Em meu achômetro (e como disse no texto: O CALVÁRIO DA AÇÃO PRÁTICA...): Através da AÇÃO PRÁTICA, um escritor terá como objetivo ir além do que escreve, ajudando outras pessoas na construção de uma sociedade melhor, menos injusta e menos desumana – E isso é o que faz realmente diferença porque demonstra que o autor entende o que está escrevendo e escreve de acordo com o que é no tempo e no espaço...
Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 07/09/2013
Código do texto: T4471026
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