DISCURSO DE POSSE

Discurso de Posse em 22 de agosto de 2012 na Academia Mateense de Letras (AMALETRAS)
Hoje me apresento para tomar posse da cadeira nº5 da Academia Mateense de Letras, o faço com grande emoção, compromisso e responsabilidade.
Sinto-me honrada por ser citada e convidada por Beatriz Barboza Pirola e à Senhora Presidenta Marlusse Pestana Daher.
A todos os presentes, aos Veteranos da Academia Mateense de Letras, meus cumprimentos.
Quando um grupo de pessoas se reúne por méritos educacionais ou culturais dentro da sociedade, seja por trabalhos executados, idéias ou por empenho só terá sentido se a sua atuação for contribuir ou para resguardar e conservar a cultura de seu país, estado e município.
Como disse o Patrono Mesquita Neto em carta ao amigo:
“_Eu vejo os outros viverem e me iludo pensando que vivo também.”
Infelizmente a cultura letrada tem certa resistência ligada à história.
Hoje temos fragmentos de culturas onde se entende por cultura popular.
A cultura popular tornou-se uma mistura de conceitos entre a tecnologia e o erudito.
È importante também que as instituições culturais acolham o que está surgindo para enriquecimento da cultura.
 
A Academia deve propagar sobre a sociedade seus princípios e valores.
A cadeira nº 5 que estou assumindo, cujo Patrono é o ilustre Mesquita Neto e teve como ocupante o acadêmico Roberto de Sousa Lé.
Quando criança, a literatura se apresentou em minha vida através da Professora e amiga Laury Esteves Barbosa, com incentivos e aplausos.
Acompanhei muitas vezes os trabalhos da Imortal Herinéa Lima, dos Veteranos, Eliezér Nardoto, Maciel de Aguiar e da ilustríssima Senhora Marlusse Pestana Daher.
Devo o desenvolvimento das produções textuais às terapias desenvolvidas com a saudosa psicóloga Dra Solange Arruda, à minha madrinha Herinéa Lima e à minha genitora Linda Queiroz.
 Devo principalmente à paciência e compreensão do meu esposo Domingos, um diamante presenteado por Deus e às luzes de minha vida, Dominique e Alice.
Homenageando o Poeta, Cronista, Contista e Jornalista Mesquita Neto, lerei duas trovas de sua autoria.

Pediste-me de tal jeito
uns versos, uma poesia,
que vou dizer satisfeito

tudo aquilo que queria.


O teu cabelo tão louro
e essa pele cor de rosa
constituem rimas de ouro
de uma poesia formosa.
 
Dedico aos amigos e a todos os presentes estas últimas palavras:

Espaço Nosso
Quando meu lugar
Deixou de ser a escola
E as palavras foram transformando-se
em poesia

As terapias feitas com canetas
Me presentearam com a
AMALETRAS

Os clarões surgiam de mansinho
No meu ninho aquecida de alegria
Hoje vivemos eu, família, amigos e poesia
Nesse momento de confraternização na Academia.