P A U V R E POBRE...POBRE.

Pauvre, pobre daquele

picado pela mosca azul

daquele de alma insuflada

de soberba farta...

narcisismo latente...

Pobre de quem da vida

só viveu o fausto,

envenenou-se pelo luxo

e nessa vida sentiu-se

astro...

Quem que nesse tempo ínfimo

se pensa eterno...nesse

espaço expandido, julgou-se

ilimitado...Pauvre mais ainda,

pobre, mais pobre mesmo...

daquele que melsncólico

se espantou com verdade acre...

Uma luz artificial o acompanhará

agora...uma febre poderosa

lhe tomará o poder...

Verá que sua certeza

aprendida em compêndios

idiotas se mostrar

inócua...

Mon pauvre ami...

queres voltar às origens ?

Abandona essa cegueira

artificial, e tua obrigação

em ser virtual...

Vivas para a virtude,

não para inconsciente

coletivo, e creias...

talvez tenhas tempo

reciclar tantos

pensamentos

inúteis...!

Alkas
Enviado por Alkas em 29/06/2012
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