P A U V R E POBRE...POBRE.
Pauvre, pobre daquele
picado pela mosca azul
daquele de alma insuflada
de soberba farta...
narcisismo latente...
Pobre de quem da vida
só viveu o fausto,
envenenou-se pelo luxo
e nessa vida sentiu-se
astro...
Quem que nesse tempo ínfimo
se pensa eterno...nesse
espaço expandido, julgou-se
ilimitado...Pauvre mais ainda,
pobre, mais pobre mesmo...
daquele que melsncólico
se espantou com verdade acre...
Uma luz artificial o acompanhará
agora...uma febre poderosa
lhe tomará o poder...
Verá que sua certeza
aprendida em compêndios
idiotas se mostrar
inócua...
Mon pauvre ami...
queres voltar às origens ?
Abandona essa cegueira
artificial, e tua obrigação
em ser virtual...
Vivas para a virtude,
não para inconsciente
coletivo, e creias...
talvez tenhas tempo
reciclar tantos
pensamentos
inúteis...!