Ter atitude é essencial para sucesso na vida de forma geral, quem usa dessa qualidade é percebido, é reconhecido, é sempre lembrado e jamais esquecido; mais para isso depende da maturidade e do equilíbrio emocional de cada um. Porque, no final das contas, não é o que você sente que determina quem você é, mas o que você faz por causa do que sente!

     Tem gente que leva um “fora” e faz e acontece que o mundo não tem sentido que a vontade de morrer é percebida e que tudo será mais dolorido. Mas tem gente que cresce, aprende a se valorizar mais e se torna mais forte para a próxima relação. Pra todo mundo é doloroso se sentir rejeitado. A diferença é que a primeira conseguiu enxergar apenas uma saída: a fuga de si mesma; e a segunda encontrou outras maneiras de lidar com sua dor.

     Tem gente que sente ciúme e arma uma baita confusão, dá vexame, ofende, agride e perde a razão. Sofrer por causa deste sentimento é uma elaboração de determinada situação onde se compreende que é possível resolvê-la de maneira mais criativa,

     Tem gente que sente tristeza ou solidão e se lamenta tão escancaradamente que se torna pesada, cansativa, negativa, repelente. Fica patinando em sua própria dor e não pára pra avaliar qual a melhor atitude a fim de “desatolar-se”. Mas tem gente que busca ajuda, procura ver o lado bom da vida e investe em seu amadurecimento de modo que se torna maior que a tristeza que lhe faz derrapar.

     Isso significa que todo mundo que está vivo, inevitavelmente está exposto aos sentimentos difíceis: saudade, tristeza, desespero, sensação de abandono, ciúme, insegurança, ansiedade, solidão, etc.; assim como também está sujeito às maravilhosas surpresas da vida, à possibilidade de superar os momentos mais dolorosos e a experimentar ocasiões imperdíveis.

     Por isso, admitir que você possa estar enganado na forma com que vem agindo por causa do que sente (ou do que não tem se permitido sentir) é uma ótima demonstração de inteligência emocional, já que as relações que você vive devem servir justamente para isso: para apontar uma chance de se tornar mais integrado, coerente e humano.