O PODER DA ESCRITA

Certa vez eu mencionei: "escrevo não por ofício, pela arte talvez, ou quem sabe pelo simples prazer em expressar na tela da vida a emoção do viver".

Partindo desse meu pensamento, repito que a cada dia mais e mais é prazeroso escrever e poder compartilhar com pessoas próximas, que me conhecem pessoalmente e sabem das minhas limitações que ora enfrento, como também com aqueles anônimos que casualmente leem os meus textos, que sequer têm ideia de quem seja este cidadão que assina com o seu nome próprio sempre mencionando o "Tute" entre parêntesis.

Explico, "Tute" é o apelido carinhoso concebido pelos avós paternos a um menino que incorporou ao nome Samuel, desde a tenra infância. Assim procedendo, é a forma que encontrei para homenagear a todos que acompanham a minha trajetória de vida ao longo de décadas. Samuel é um ser comum, um tanto sisudo, um menino que se tornou adulto. Tute é o moleque sapeca, ingênuo, porém esperto e criativo como toda crianca sadia.

A cada escrita que produzo, seja em prosa ou em verso, seja que tema for, sinto como se estivesse exorcizando os demônios que insistem em se apossar do meu cognitivo.

Quanto ao meu físico, tenho lutado para não me entregar antes do segundo tempo. É uma batalha desafiadora, que exige muito da resiliência que até então eu acreditava não possuir, mas eu me surpreendo a cada momento.

A dificuldade em pronunciar algumas palavras tem limitado a minha fala e a capacidade em dialogar. Recorri então à escrita para me expressar e me fazer entender. Contudo, confesso, escrever é uma tarefa por demais solitária. Melhor dizendo, é na verdade o pleno estado de solitude.

Se por um lado escrever tem sido quase uma obrigação e uma tarefa árdua, por outro, é um livramento que expurga os pensamentos ruins, alivia a alma, e faz com que escutem a minha fala, compensando a minha quase mudez.

Escrever é expor o sentimento, é reproduzir o pensamento, é preencher o vácuo da alma que clama por ser ouvida. É não se calar diante das dificuldades.

Escrever é romper o silêncio do vazio existente. Compartilhar então, é a certeza que serei ouvido. Ainda preciso de muita energia para me fazer ouvir antes que minhas palavras se percam no tempo e no espaço. Antes que os meus textos se calem para sempre.

Nos últimos anos, guiado pela necessidade em me expressar, venho produzindo muitos textos. Em 2016, graças ao patrocínio de um casal amigo, proprietários do Restaurante Rota do Acarajé, tive parte de um sonho realizado, publiquei o meu primeiro livro físico, "Hacasos".

Agora, estou em busca de concretizar mais sonhos, publicar outras obras que estão em meus arquivos. São 6 títulos praticamente prontos, a saber:

1) "A vez de cada um" - minha tentativa de escrever um romance filosófico que aborda a vida e a morte.

2)"'Ruídos" - versos e prosas

3) "Gatos, gatunos, gaiatos e outros bichos " - Crônicas e contos do cotidiano

4) "Aprendiz de filósofo" - frases, pensamentos, reflexões.

5) "Pecados" - poesias e poemas, para adultos.

6) "Tute Brincadeiras de papel" - minhas memórias

Caso você queira ler um deles, eu ficaria muito agradecido, até para ter as suas considerações e se merecem ser publicados. Posso enviar no seu e-mail.

Serei sempre grato por me ouvir.

Samuel De Leonardo (Tute)
Enviado por Samuel De Leonardo (Tute) em 23/04/2024
Código do texto: T8047973
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