Provocações de Dziri Gütan

Diante das vicissitudes da vida:

- Oh homem, pobre mortal!

Veja aí nos seus neurônios a sinapse do seu ser: covardia, galhardia... - Ave Maria! Se são hábitos que o condenam, o pensar em prepotência - impotência talvez – stand up! Há quem seja, em demasia, persona non grata de si mesmo, busca logo a dopamina – corra, abrace a gente, e não murmure – deixa a ânsia e a fadiga: - basta a cada dia o seu mal. - Move up ingênua criatura!

Sinta aí, ao seu redor, que o outrora não faz hora em seu relógio neste momento em que o sol - a pino - rascunha no chão a silhueta de su’alma. Sabe-se já: nem tudo são rosas! Seja o tom – serotonina – de um astral, sem dissabores, nem rumores - se faz grande,se faz forte, cria asas – a voar – au revoir.

O toque à pele que o reveste em melanina – melatonina – é dádiva, é sol, estrela, luar...é o mar: o REM no seu olhar, pestanejar. É navegar em sussurros de amor proibido, é onírico – sonhar. Não querer, querendo, pairar na realidade do além-morte – sem lágrimas.

¡Dáte prisa! a largos passos, mira avante, estire ao todo: - uníceps, bíceps, tríceps... pantorrilha e digitais-polegar. Não demora – pois a nora_drenalina, manda aos ares seus mistérios, impropérios: keep calm – no stress! – Vamos lá seu mané! – Zé FoFoFé – foco, força e fé!

Sabe aquele abraço “de grátis”, e a bicota tímida do seu crush? Pois é! Tá chipado - todo bótimo – oxitocina pura na veia – fluído bom, química like-sheare. No seu crédito e confiança, mesmo o ato juvenil, pueril, lhe fascina em seus desejos: a libido, reprimido... não?! – purpurina...

Em seus dendritos, axônios – não sei: suplemente o GABA. E, me quebra uma castanha, não estranha. Alvo feito – manobra de flancos – toca o flanco, ao meditar cotidiano no seu mantra. Aguerrido, baixa as armas, e ao som de um lullaby, tem relax e prozac – Popeye!

Vem o neuro, lhe condena e o manda à neura, - ¡dáte pilas! – endorfina – nem vem me chorar as pitangas: não! Faça sexo com cacau – batom-bombom, - ria muito em gargalhadas e, à sombra de um chapéu, vai curtir a vida “peladios em Santios”... ao natural einh!?

De que vale oh homem - alma mortal! - o seu piscar de olhos diante da impiedosa e voraz eternidade? Salut!

Dzri Gütan

(É, deu a louca multilíngua no Ogro DG)

Cacoal - RO Brasil ... Onde o Ogro não pisa.

Gabliel Coelho
Enviado por Gabliel Coelho em 21/04/2024
Código do texto: T8046636
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