NÃO É FÁCIL

Francisco de Paula Melo Aguiar

Tem algo errado porque não existe fórmula pronta para atender o "baralho" de dificuldades mentais de cada pessoa.

Tudo na vida do indivíduo é uma questão de construção ou jogo de cintura.

Sim! Do querer ser, sendo e (des)construindo seus "sonhos", porque, os sonhos alheios não são seus, já tem dono(s).

Não é fácil mesmo, não dando o primeiro passo, dentro do compasso para ir para onde quer ir.

Um chora porque apanha, outro chora porque não lhe dão.

E até porque "os que têm muito a esperar e nada a perder serão sempre perigosos", segundo o pensamento do filósofo, teórico político

e orador irlandês Edmund Burke (1729-1797).

E assim o consórcio mental que se lhe apresenta, é do tipo, viver nas redes sociais, bisbilhotando a vida alheia para dá sugestões para se entregar a Jesus Cristo, citando os 72 (setenta e dois) livros que com a Bíblia dos Católicos ou os 66 (sessenta e seis) livros da Bíblia dos Protestantes, segundo suas traduções, tradições e devoções.

É uma sandice em forma de "santidade", porém, na prática cotidiana, faz tudo o oposto, assim não serve de exemplo para se tentar acreditar em tal discurso limpo, diante de corpo e alma suja, o Espírito Santo não faz morada.

E isso vem corroborar que "toda crueldade resulta em fraqueza", segundo Sêneca (4.a.C - 65 d.C).

Não é fácil mesmo, viver compartilhando pensamentos ou escritos alheios sem dizer a fonte ou quem são os pais e as mães dos meninos ou das meninas, diante de mentalidades assexuais.

Não é fácil este tipo de perfil apócrifo, que procura ser o que não é, não foi e não será, sim um(a) pesquisador(a) reconhecido(a) por suas verdades, e sim por suas mentiras, onde se converte a verdade em mentira e vice-versa, porém, volta a errar a todo momento, porque é humano e a carne é fraca, no dizer do imaginário popular.

É uma fraqueza subtrair dos outros o que não lhes pertence, usando ou não abuso de confiança.

Não é fácil mesmo, nem Jesus Cristo, escapou da traição de Judas, um dos doze discípulos.

Não é fácil escrever e publicar, todos os dias, para satisfazer o id, ego e superego, expondo e expondo-se a crítica científica e do senso comum, sendo curtido sem ter sido lido, e se não bastasse, copiado.

Embora, ressalte-se ser aconselhado a publicar o escrito autoral, para que o público dele tome conhecimento, embora já publicado "in loco", diante da dubiedade cega de quem aconselha, miope dos olhos e de mentalidade, uma espécie de desconstrução sem alicerce e de analfabeto no tocante as novas tecnologias. Isso é chover no molhado, porque publicado já está, o mesmo que chover no molhado significa que ninguém vê onde molhou.

Não é fácil mesmo, vê o que os outros não veem.