Divagando em manhã chuvosa – coisa de louco!

Manhã de sol..., um vento sapeca lambendo o asfalto..., deixa dúvidas de onde vem e o que parece anunciar.

Será que vai chover?!

Pelo anunciar duvidado desse vento malandro, acredito que não.

Ponho em cheque essa malandragem. Essa injúria em nada esfria; o calor é infernoso; um repertório de sandices, é o que é: lambendo o asfalto e se insinuando para os passantes – até mesmo os cachorros vadios e as montoeiras de lixo.

À noite, já chegando para a madrugada, houve um pé d’água. Não assim, “um pé d’água” de proporções bíblicas. Chuvinha miúda e insistente em querer molhar o chão. Não se demorou. Apenas deu vontade de mais querer.

Será por isso que esse ventinho sem nenhum frescor apareceu?

Nada disse quanto a mais chuva, nada refrescou pois o abafado do sem sol “deixou um cuscuzeiro na panela”, se insinuou por demais com tudo e com todos e depois de se foi! ..., só deixou uma vontade doida de que volte mais forte, mais fresco e faça o que tem como sina: dê alivio a esse calorão sem medidas!

Estão conluiados, possivelmente, esses dois inesperados “visitantes do verão!, “um molha o outro assopra!”