BAJULAÇÃO
Francisco de Paula Melo Aguiar
Tem juízo não quem aceita ser bajulado ou bajulador.
Tal afirmação acima é falsa por a verdade não precisa de cúmplice, enquanto a mentira precisa.
Isto mesmo, porque todo bajulador quer alguma "coisa" em forma de reconhecimento pelo que não tem de fato e muito menos de direito.
Assim sendo, vem corroborar este pensamento o de Anatole France, pseudônimo de Jacques Anatole François Thibault, nascido em 16 de abril de 1844 em Paris e falecido em 14 de outubro de 1924 em Saint-Cyr-sur-Loire, que foi jornalista, romancista e poeta francês, prêmio Nobel de Lieratura em 1921, in " La vie en fleur" (1922), cujo livro, atual pertencente ao domínio público.
Então com propriedade, Anatole France afirma:
"Gosto da verdade. Acredito que a humanidade precisa dela; mas precisa ainda muito mais da mentira que a bajula, a conforta, que lhe dá esperanças infinitas. Sem a mentira, a humanidade morreria de desespero e tédio".
A verdade e a mentira, ambas andam juntas de mãos dadas em todas as classes sociais.
Hipocrisia pura como cascão e ferida.
Isto vem assim enfatizar ainda que por analogia, o que está escrito :"o homem que bajula o seu próximo arma uma rede aos seus passos", conforme Provérbios, 29:5, um dos livros da Bíblia Sagrada.
Quem a fala a verdade agrada a poucos e poucos são seus amigos.
Em outras palavras, o homem (ou a mulher) que bajula está tramando algo contra o outro, buscando assim, prejudicá-lo ou tirar vantagem direta ou indiretamente.