MEUS AMORES

Francisco de Paula Melo Aguiar

Nunca confundir convivência com amor.

Aprender a conviver com o outro faz a caminhada curta, porém, para vida toda, assim como Jesus Cristo com aqueles dois discípulos na estrada da Emaús.

E até porque uns dizem que na vida quem perde o "telhado" ganha as estrelas, o espaço ou universo.

É fato, porém, tem estrelas de primeira, de segunda e de última grandeza.

Isto é fato também.

A vida é tudo e sem ele nada é feito.

Quantas vezes, perdemos o que não queriamos nunca perder a infância, a adolescência, a maioriade, a melhor idade ou a pioridade ou a velhice.

Assim mesmo, se pode conquistar o que nunca imaginamos que conquistariamos, por exemplo, voltar a estudar não faz má a ninguém, conhecemos grandes exemplos de vidas neste sentido, de perseverante.

Por outro lado, tem gente que desperta para o mundo da literatura como escritor ou escritora aos setenta e cinco anos iu mais. como por exemplo, Cora Coralina, pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Brestas (1889-1985).

Então não é verdade de nem tudo depende de um tempo, mas sim de uma atitude ou ação, porque existe no imaginário popular que até as pedras se encontram no mundo, quanto mais os seres vivos racionais e irracionais.

Isto mesmo, porque o tempo é como um rio que corre para o mar ou para outro lugar qualquer e que jamais os seres racionais ou não, tocarão na mesma água duas vezes.

Assim é importante aproveitarmos cada grau de segundos de um minuto de nossas vidas de carne e osso, que constituem nossas sombras.

E assim sendo, não procuramos pessoas perfeitas e ou mais que perfeitas em todos os modos e tempos verbais de primeira, segunda ou terceira conjugação, mas sim aquelas pessoas que de fato e de direito saibam o seu verdadeiro valor ético e moral do corpo, da alma e do espírito, para viver e conviver.

Existe uma diversidade de amores, porém, imaginamos, apenas, cinco amores inseparáveis: Deus que é o Alfa e o Ômega; a nossa vida que é única e não tem soca; o Eu em todos os sentidos, porque ninguém vive por ti e em ti; a nossa família, porque é única e não a escolhemos para tê-la, porém, temos; e os poucos amigos e amigas que "encontramos" no mundo de fakes, interesses mascarados de amores, de desamores físicos e de ilusões visíveis e invisíveis perceptíveis a olho nu em todas as suas visões e dimensões, claro, com raríssimas exceções.