NEM SEMPRE OS PROVÉRBIOS TRANSMITEM VERDADES

A maioria sim, concordo quem sempre tem um quê de verdade, com alguma exceção. Por exemplo, este que reza assim: "Quem guarda tem". Pode até ser que isto funciona quando o que se realmente guarda fica sempre próximo da pessoa, sob a sua tutela, sua vista etc. Porém, quando se trata de dinheiro, mesmo estando numa conta corrente que se está sempre movimentando, este verbo "guardar" já no num piscar de olhos pode ser alterado sempre a favor de alguma instituição financeira. Por exemplo, o correntista tem em mente o montante que está debitado, só que nem sempre isto corresponde ao número exato. O sistema bancário sempre encontra um meio de subtrair alguns reais da sua conta, alegando taxas e mais taxas desconhecidas. E quando se tenta tirar alguma dúvida com algum funcionário nunca a resposta satisfaz ao cliente, pois eles estão sempre "puxando a brasa para a sardinha" deles. Já o truque, o esconderijo debaixo do colchão é algo ultrapassado e geralmente é o primeiro lugar em que alguém com segundas e terceiras más intenções vai procurar algo valioso guardado. Na carteira então, nem se fala. Em cofrinhos, piorou. Em síntese, o mais "seguro" mesmo seria no Banco, mas do jeito como as coisas funcionam, outro adágio perdeu obviamente o verdadeiro sentido que é : "Seguro morreu de velho, desconfiado ainda hoje é vivo".

JOBOSCAN
Enviado por JOBOSCAN em 21/03/2024
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