TUDO MUDA

Francisco de Paula Melo Aguiar

Tudo muda, mudou e continua a mudança até na relação marido e mulhe, inclusive na cama.

O ensinamento regra da Bíblia de que ambos os dois, deixam pais e mães para se casarem e os dois serão uma só carne, um para o outro, pode dar cadeia, se um dos dois denunciar que fez sexo a força, portanto, alegar estupro.

É a palavra de um contra o outro.

Isto é mais que o suficiente.

É abuso de confiança e fim do casamento em pleno século XXI.

Se um "procurar" ou "passar" a mão ansiosa ou não, no corpo do outro, sem a permissão do outro, embora vivam um para o outro até que a morte o separe, porque o que Deus uniu, o homem não separe, isto é estupro.

Isto parece mais com um dos milhares dos mitos que envolvem o casamento, tal como, quem casa quer casa...

O casamento na atualidade envolvem pessoas do mesmo sexo, portanto, homossexuais e ou heterossexuais.

E sem sombra de dúvidas a família é tudo.

Então " característica de uma alma educDa é saber acolher um pensamento sem aceitá-lo ", segundo o filósofo grego Aristóteles.

Portanto, casamento e divórcio ilimitado, ninguém fica "casado" com ninguém sem querer, seja paixão ou amor, assim o feminicidio é crime hediondo porque ninguém é propriedade de ninguém.

E a árvore que não dar fruto deve ser cortada e jogada na fornalha para queimar, não é mais o foco da cristandade e nas homilias das religiosidades.

E cai como uma luva a autorização do Papa Francisco, em permitir que os padres deem bênçãos aos casais homossexuais de ambos os sexos, por analogia ao vinde a mim como estás casados e oprimidos que vos aliviarei de Jesus Cristo.

Ele enquanto Filho Único e Unigenito de Deus não veio para os santos ou salvos, veio para os pecadores.

Na contemporaneidade é assim, os dois de sexos opostos ou não, já não são mais uma única carne.

Um simples beijo sem o consentimento do outro é estupro e passar a mão "ansiosa" ou não onde quer que seja no corpo do outro tem que tirar "alvará" sentimental, uma espécie de habeas-corpus preventivo.

Isto não é graça!

Não é não, pronto!!

Tudo no relacionamento a dois tem que ter "liberdade" provisória ou consentimento preventivo.

No passado os mais velhos diziam que casar é bom, porém, o sal é que ela.

O que é ela?

A mente destruturada ou depressiva, a família ou a preguiça de trabalhar para manter a si, sua mulher, marido e sua prole?

Já que os direitos são recíprocos.

A contemporaneidade ensina que se tem que pedir para beijar, desculpar, dizer que é feio ou feia, está certo ou errado, é verdade ou mentira, ficar visível ou invisível nas redes sociais um assediando o outro, prestar contas diárias dizendo como foi o dia, fale o que um sente pelo outro com ou sem "mão " ansiosa e a mente cheia de lixo ou dúvidas de traição de parte a parte.

E além de ficar dizendo que um sente a falta do outro para se lembrar sempre o que um faz pelo outro...

Exigência de apoio incondicional em todos os sentidos e renunciar a si para dedicar atenção exclusiva ao sentimento pegajoso em nome da paixão e não do amor.

E ainda por analogia, "não estou a pedir para você me beijar, nem que me desculpe quando acho que você está errado. Nem mesmo vou pedir que você me abrace quando eu mais precisar. Não peço que me diga como sou bonita, mesmo que seja mentira, nem me escreva nada de bonito. Nem vou pedir que me ligue para me contar como foi o seu dia, nem que me diga que sente a minha falta. Não peço que me agradeça por tudo que faço por você, nem que se importe comigo quando a minha alma estiver deprimida e, claro, não vou pedir que você me apoie nas minhas decisões. Não vou nem mesmo pedir que você me ouça quando tenho mil histórias para te contar. Não vou te pedir para fazer nada, nem mesmo para estar ao meu lado para sempre. Porque se eu tiver que te pedir, não quero mais.", segundo exigências da pintora mexicana Friday Kahlo (1907-1954) ao marido dela.

E existem casais que vivem tal drama de exigências existenciais que acabam os sentimentos de um pelo outro.

Quem quer viver nesta fogueira inquisitorial de exigências diárias?

O que mudou mesmo de lá para cá entre a diversidade de arranjamento de famílias "unidas", perfeitas e felizes que se tem são as fotografias publicadas em todos os meios de comunicação, onde a Internet é o circo mágico da humanidade.

Tudo muda o que mesmo?

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 04/03/2024
Reeditado em 04/03/2024
Código do texto: T8012238
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