TRAIÇÃO E MORTE...

TRAIÇÃO E MORTE...

Ao que parece... pelo que tudo indica e levando-se em consideração o retrospecto, desde milhares de anos atrás, até o advento do Cristo, essa tem sido a “tônica” da humanidade, desde aqueles tempos remotos até os dias atuais...

Não! De maneira nenhuma me refiro aos dramas passionais, individuais, dos casais, etc., falo de uma maneira mais abrangente que envolve as pessoas em geral, quanto a lidar com política e coisas do tipo!

E nesse aspecto o fato se explica de maneira inexorável, finalmente quando se é obrigado a aceitar que a vida humana, que o mundo terrestre, é composto sim, em sua grande maioria por pessoas inescrupulosamente egoístas, ambiciosas, receosas, medrosas e por aí afora e tendo observado ou se observando alguém ou algo que mereça destaque (geralmente, para auxílio diretamente ou indiretamente dos seres vivos de natureza hominal) começam imediatamente a tramar uma inusitada perseguição.

Perseguição essa que, faz “olhos de vidro”, quando um grupo de pessoas, uma sociedade, persegue um projeto voltado tão somente para si próprios, repleto de vícios , desejos, apego e materialismo. Veja-se, por exemplo, à ascensão do “reich!”

Outrossim, ainda somente por essa ótica apresentada, houve um caso de verdadeira traição ocorrida na velha história, que de uma certa forma, destoa de alguma maneira da ideia de que, somente os mártires, por exemplo, padeceram desse grande mal... (Traição e morte).

Trata-se sim, da peculiaridade, que envolveu o caso de JULIO CESAR (1), pois, o general, imperador, ditador, etc., se é que se pode dizer e entrar nesse campo, para avaliar algo de seu comportamento, NADA, absolutamente nada fez de esplendidamente bom para deixar saudades na posteridade. Entretanto, sua invejável condição de orador e general, despertava sim, sobremaneira a inveja de seus patrícios e pares Senadores Romanos, que temiam-no por seu fácil acesso ao comando dos exércitos romanos, acesso aos soldados e respeitado por eles, assim como seu “trânsito” sem recalques junto ao próprio Senado.

Em resumo: pessoa a ser combatida e se possível destruída o mais rápido possível, pois, seria um forte adversário, difícil de ser manipulável, que dentre outras qualidade, possuía exímio manejo no gladio e sendo assim (segundo pensavam e tramavam) não teriam como contê-lo posteriormente se chegasse finalmente ao comando total do país...

Para essa “difícil empreitada”, (assassinato de César) contaram sistematicamente com o apoio “logístico” e pessoal de Brutus, (2) seu respeitável sobrinho (sobrinho de César).

Pela quantidade de sangue que JULIO CÉSAR fez correr a fio de espada , não teria outro destino, levando-se em consideração o axioma: “QUEM MATOU PELA ESPADA, PELA ESPADA PERECERÁ!”

Contudo, uma morte infamante, nem destinada aos animais daquela época, talvez, não merecesse e assim a teve, varado inúmeras vezes, por estocadas, até o último respiro. Morte infamante, repito, que ninguém o merecia, nem ele, César, o ditador!

Assim, como não o mereciam a morte que tiveram, depois de traídos e relegados: JESUS CRISTO, PAULO DE TARSO, SÓCRATES, JOANA D’ARC., etc.

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(1) Caio Júlio César, mais conhecido apenas como Júlio César, foi um líder romano importante no processo de transição do modelo republicano para o Império. Nascido em 100 a.C. viveu até 44 a.C. quando foi assassinado. O general se proclamava como filho de Vênus e Enéas (este, filho de Marte, o deus da guerra e de Vênus, a deusa do amor). Essa relação representava a junção de importantes características, que nortearam a vida política de Júlio César: o amor e a guerra, a força e a procriação, lado a lado. Muitos historiadores modernos classificam Júlio César como o último ditador da República Romana, embora escritores romanos antigos atribuíssem a ele o título de primeiro Imperador de Roma. (Fonte: info escola).

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(2) Marco Júnio Bruto, foi um patrício, líder político de orientação conservadora na republicana romana, e militar romano. Depois de ser adotado por seu tio, começou a usar o nome Quinto Servílio Cépio Bruto, mas voltou a usar seu nome original. Foi um dos assassinos de Júlio César.