REFLETINDO MELHOR, CLÃ... FOI MELHOR!

Minhas mais sinceras desculpas clã (Bolsonaro), num primeiro momento achei muito vil, muito medíocre, muito banal, muito ínfima, àquela fuga de vocês pelos fundos, num barco, de acesso ao mar aberto...

Me desculpem. Nem parei para pensar que a NECESSIDADE FAZ A PRIORIDADE e a primeira direção para quem está em fuga, pode ser qualquer uma... (pelo ar, por pistas de rolamentos ou pelo mar, num pequeno barco como foi o caso dos senhores).

Mas, antes de prosseguir, gostaria de salientar e alertar, que de fato, um barco, não é lá um veículo de fuga, muito apropriado, não! Qualquer barco com poucos cavalos da Guarda Costeira, os alcançaria, caso, não soubessem que a presença da PF em vossa porta, fora para pura e tão somente (por enquanto), cumprir um simples MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO, (Bah!) coisa simples. Gastaram combustível a toa! (Se é que o barco era a motor, se fosse a remo, talvez não gastariam nada).

Mas, conforme eu dizia, me precipitei em julgar vossa apressada fuga da “cena do crime!” Opa, corrigindo, do local de “Busca e Apreensão!”

E foi nesse momento, que recordei de uma história real que aconteceu em São Paulo em tempos idos, onde um profissional , como os senhores (tinha lá, é certo, alguns Mandados de Prisão em aberto, é verdade, mas, era Funcionário Público), ao retornar para seu local de trabalho e FICAR SABENDO POR TERCEIROS , que uma Equipe de Policiais, estavam lá para efetuar sua prisão, o Funcionário não teve dúvidas, saiu em desabalada carreira pelas ruas lá nos recônditos , fundo da periferia e nessa desabalada carreira, encontrou num terreno baldio, aquilo, que naquele momento, julgara como sendo sua salvação...

Nada mais, nada menos que um equino pastando... Ou melhor, um cavalo... e “pangaré” e da mais vil estirpe...

Sem titubear, saltou sobre o pobre quadrúpede (antes teve o cuidado de soltar a corda que o prendia a uma touceira de capim) e como um “apache” saiu cavalgando no lombo do bicho, sem cela, que incrivelmente não opôs resistência. Conseguindo empreender fuga, saindo do “perímetro vigiado” e tomando rumo ignorado...

A única dúvida que restou foi se ele pagara depois o aluguel do pobre “ser” ao dono ou resolveu comprar o animal em definitivo... Essa questão ninguém soube explicar e nem responder...

Por isso, insisti e resolvi compreender a vossa extrema necessidade de fugir tresloucadamente junto com seus inseparáveis filhos no primeiro veículo que lhes aprouve encontrar: um barco. Mas, diante da necessidade, tenho certeza que devido ao temor, pavor e todo o resto, não teria dúvida em sequestrar o primeiro veículo que passasse pelas proximidades. Isso, se não encontrasse um asno pelo caminho, uma égua ou mesmo um elefante... Um elefante seria mais complicado porque ele é muito lento e muito alto...