ANIMAL DE ESTIMAÇÃO: CADA UM CRIA O QUE MAIS LHE AGRADA.

Quando esta vontade é feita se o morador é dono de um imóvel isolado, ou seja, mais precisamente uma casa, provida de quintal e jardim, aí sim, é uma situação aceitável e que ninguém poderá se envolver ou reclamar de nada, principalmente de algum barulho inoportuno. O problema está e, literalmente o bicho pega é quando tal preferência acontece quando a pessoa reside em condomínio. Como ainda não há lei que proíbe tal "criação", no que eu moro, por exemplo, a bicharada só não está solta, mas mesmo com cada um no seu quadrado, amiúde, quando um cachorro começa a latir é como se fosse uma "convocação" para uma sinfonia canina, não importando a hora, mas geralmente isto acontece, nada mal, durante o dia mesmo. À noite até que eles resolvem se comportar melhor do que alguns humanos que exageram na birita e apelam para alguma violência doméstica. E cada dia que passa parece que o número de apreciadores destes animais aumenta e, consequentemente, a importunação ou barulho, idem.

Particularmente, como já fui atacado e mordido por um destes animais, que por sinal, no dia e hora fatais que isto aconteceu, o seu dono me garantisse que aquele animal, estando ao seu lado "não fazia mal a ninguém", mesmo cismado e confiando nesta suposição infundada me aproximei do local para dar um recado ou pedir um favor. O certo ou errado foi que , enquanto assim conversava e sem olhar para aquele animal que parecia rosnar baixinho como se só estivesse esperando a hora para me atacar, no exato momento em que apertei a mão do seu dono para me despedir, ele não "entendeu" nada disto e simplesmente abocanhou na batata da minha perna e a minha calça de veludo de estimação virou uma "saia" incontinenti, à proporção imediata que tentei reagir ou me defender, o que já era tarde. Saí daquele local com o coração em descompasso e só pensando em possíveis consequências com a minha perna, pois a calça já era. Apesar deste susto que marcou a minha perna perenemente se antes eu tinha alguma ojeriza por cachorro a partir deste dia, inegavelmente, só aumentou, mas mesmo assim, respeito quem o cria com desvelo, acaricia, beija e se quiser pode até dormir ao seu lado. Tudo é uma questão de preferência e gosto, não sei. Para não dizer que eu não crio nada, depois que fiquei viúvo, a minha filha casada me trouxe um pequeno e bonito aquário com dois lindo peixinhos, que logo os "batizei" de Esaú e Jacó e sempre os alimento, conforme manda o figurino e, mesmo envolto do silêncio costumeiro e peculiar do seu habitat, se eles pudessem ouvir a minha "ordem" jocosa e inusitada, poderiam fingir que não entenderam nada quando assim fala, brincado: "Olha a comidinha, olha a comidinha, depois não se esqueçam de BEBER ÁGUA! (Que paradoxo!!!)

JOBOSCAN
Enviado por JOBOSCAN em 29/12/2023
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