É VERDADE QUE "QUEM PROCURA ACHA?"

Sobre esta frase acho que ninguém quase tem alguma dúvida sobre sua veracidade. Ela serve para ser aplicada em várias circunstâncias da vida de qualquer pessoa. Desde quem perdeu algum objeto e precisa encontrá-lo até aquele que não está sentindo nada de incômodo físico, enjoo, dor, tontura etc. e cisma em fazer uma consulta médica que chama de rotina. Absolutamente, nada contra a classe médica, pelo o amor de Deus. À posteriori posso afirmar que fui algumas vezes "salvo" por alguma intervenção médica bem oportuna, permitindo-me até uma nova oportunidade para continuar levando uma vida normal. Mesmo sabendo, a propósito, desta frase inimiga dos hipocondríacos : "As árvores são como as pessoas: nascem e crescem, mas como não têm pés para ir ao médico, vivem mais" sempre terei que dar um voto de confiança à classe médica, pois como todas elas, assim como existem os exímios, os bons profissionais, há sempre alguns que a maculam, denigrem como intrusos irresponsáveis.

Mas voltando à frase "quem procura acha" pretendo apenas fazer uma comparação até um pouco inusitada que é de um médico x mecânico. Ora, em sã consciência, a princípio qualquer pessoa não vai achar nenhuma semelhança nestes dois profissionais. Mas, pensando bem, bem no ínterim da frase "quem procura, acha" há uma semelhança gritante nestas duas categorias de pessoas. Por exemplo, seja homem ou mulher que os procure, independentemente de alguma atitude suspeita de uma das partes, em ambas situações, a pessoa que os procura sempre sai dali com uma receita ou um orçamento fantasioso, neste caso até exorbitante, fora da realidade. A começar pelas perguntas idênticas tanto do médico como do mecânico: "Qual é o problema, meu amigo?" E a resposta não dificilmente sai de maneira objetiva, coerente, pois sempre a pessoa responde: "Não sei direito, por isso que vim aqui". Isto é, em resumo, como está procurando se coçar, o profissional em questão lhe passa ou a receita (pedido de exames) ou um orçamento pra lá de Bagdá. Esta portanto é a semelhança inevitável ou que até poderia ser evitada. Afinal, o carro ou corpo da vítima, no caso, não tem culpa. Um "ronquinho" no motor, uma dorzinha no pé da barriga pode sair uma fortuna. Mas está aí a resposta para "quem procura, acha"!

JOBOSCAN
Enviado por JOBOSCAN em 24/12/2023
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