Pintando trechos do Universo

Quando estou a sós, pretendo dizer, na minha própria companhia, sempre proponho a refletir sobre o expansivo e fascinante universo, qual o planeta Terra não passa de mera partícula entre milhões de corpos celestes, quais formam junto o conjunto de astros vigentes no incontável espaço sideral.

As vezes busco compreender a complexa composição quimica das estrelas, galáxias, meteoros e o sistema solar. Gosto de ler artigos científicos escritos por astrônomos, relatando novidades e descobertas sobre as novidades universais. Amo estudar e refletir sobre esse fascínio intrigante.

Planetas, estrelas, constelações...tudo sempre causar inúmeras indagações aos curiosos de mente aberta.

Não sou nenhum pesquisador científico por formação, mas sim um autodidata com sensibilidade artística, pretendendo experimentar a inquietante inspiração desse tema nas minhas obras pinceladas nas misturas de tons suaves e vibrantes. Tudo refletidos nas diversas telas qual gerei e ainda continuo produzindo sob a natureza extraterrena.

Quando encontro-me em casa, aproveito da inspiração celestial. Decido aplicar a imagem mental já gravada na superfície do branco retrato do quadro. Vou ao quintal florido, repletos de magnificas margaridas e antúrios , levando comigo mesmo, o cavalete tripé de ébano, a tela, pinceis e pequenos potes de vidros repletos de tintas. Sem rodeios, ponho a imaginação a brotar sem medo intimidador. Não posso deixar de citar, pincelei o planeta Terra gravitando no espaço sideral repleto de estrelas, num distância considerável da irmã satélite lua, cujo corpo celeste luminoso, deixar a vista a qualquer observador, as manchas e rachaduras escuramente densas. Entre ambos os corpos celestes, um magnífico comenta, passa carregando através da cauda incandescente, rastro gasoso e empoeirado sob o trajeto. Outra imagem, tracei de modo realista o planeta Júpiter. Já retratei Saturno com a superficie exposta em tons dourados, sendo rodeado de anéis formado por blocos de diamantes. Até este exato momento, qual escrevo nessas linhas versadas, havia acabado de encerrar há poucas horas outra conclusão criativa num quadro: A paisagem se situa numa madrugada de céus meio rosados, em algum lugar do Tibet. Um grupo de monges observam curiosos no templo fixo no topo montanhoso, a conhecida Estrela Dalva destacada na camada celestial, junto a graciosa Constelação de Orion. Aos sete anos, minha mãe comprou o exemplar da revista chamada Ciências Escolar, dentro do prédio pertencente a livraria Noturno. Na capa, a fotográfia fotografada do espaço do planeta Marte. O título demonstrava ser chamativo: "Marte, o planeta vermelho: Futura colônia humana". Ela comprou por apenas três reais e cinquenta centavos. A noite, sozinho no meu dormitório, sob a companhia iluminada do abajur cor abóbora, lia as páginas retratando os diversos conteúdos científicos, numa linguagem simples e objetiva, facilitando a compreensão de qualquer estudante do ensino fundamental acerca dos assuntos abordados. Os temas era diversificados, desde a teoria da relatividade proposta pelo fisico alemão Albert Einstein. A importância da água a manter a vida dos seres vivos, répteis e demais textos nos quais pretendo abdicar em explanar. Na página vinte e sete, finalmente encontrei a reportagem textual referente ao planeta rubro, sendo trazidos estudos sobre a superficie marciana compactada solo desértico, os pólos congelados, a presença de óxido férreo na atmosfera e a presença das sondas robóticas no solo, buscando identificar presença de resquício hídrico, para despertar a possível possibilidade, ainda remota, de encontrar possibilidade futura de abrigar a raça humana, formando novos colonizadores a residirem. Para mim, foi paixão a primeira vista pela astronomia. Na noite seguinte, sonhei que era o astronauta pisando devagar no solo lunar. Três ciclos noturnos depois, sonhei ainda como cosmonauta, quase vagando no espaço junto a uma estação espacial, observando fascinado a distância, a fascinante Nebulosa de Cavalo. Na adolescência, preferia me transformar num exímio e brilhante astrofísico. Porém, quis o destino que fosse um simples pintor, trabalhando a quem muitos chamam de faculdades artísticas, considero divina, trabalhar a expressar a beleza da natureza extraterrena. Pelos céus, ainda assim pretendo daqui uns poucos anos cursa Universidade de Física, buscando sempre manter a liberdade em retratar a magnitude universal. Ultimamente já estou também trabalhando em criar paisagens terrestres: Montanhas, savanas, desertos, oásis com animais exóticos e selvagens. Tudo pertence a Mãe Universo. Só alguns leitores entenderão esse último trecho metafórico.

Iago Romanov

14 de Abril de 2023

Auckland, Nova Zelândia

M N Salomão
Enviado por M N Salomão em 14/12/2023
Reeditado em 15/12/2023
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