OS MEIOS ALTERNATIVOS DE SE CUIDAR DA SAÚDE E O QUE A ENFERMAGEM TEM A VER

No decorrer da minha formação como enfermeira sempre estive envolta em estudos das terapias alternativas e complementares e após conclusão destas terapias ainda continuam fazendo parte de mim. A começar, as minhas principais professoras enfermeiras são especialistas em alguma área das terapias alternativas como o biomagnetismo e a acupuntura.

Mas foi exatamente na terapia aromática que eu me encontrei e realizo atendimentos holísticos que tratam ou trazem paz a finitude durante o ato mais triste da partida. A lavanda traz sono a quem não consegue dormir, a bergamota traz alivio ao estresse e ansiedade e juntos são extremamente potentes para proporcionar um ambiente agradável para se viver ou para se partir. E foi nesse pensamento que me tornei terapeuta integrativa.

Dessa forma, foi instaurado no Brasil as PNPIC – Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares - no âmbito do SUS – Sistema único de Saúde – o qual veio a dar outra alternativa de tratamento para diversas situações de mal estar. É um marco para a saúde pública usar das terapias alternativas, como a acupuntura que trata com agulhas fininhas em uma arte milenar de recuperação da saúde.

Estamos evoluindo e deixando nossas mentes mais abertas e fazendo com que a medicina alopática não seja a reinante e sim complementar, se juntando com a oriental para um bem maior que é a saúde.

E no fim, o que a enfermagem tem a ver com isso tudo? Fato, nós enfermeiros (as) podemos nos tornar expertise em uma área terapêutica e atuar nas Unidades Básicas de Saúde - UBS com a responsabilidade de dar outras alternativas ao sistema e abraçá-lo em todas as suas dimensões, já que essa é a porta de entrada para o SUS propriamente dito e onde a maior parte da população faz uso dos serviços de saúde. Essa é uma crescente área do conhecimento e que precisa ser vista como fundamental para a promoção da saúde tal qual a prevenção de doenças biopsicossociais.