O amigo livro

"Pela janela via o solitário pássaro perto das nuvens, cometido de um derrame que paralisou suas pernas o menino enxugava as lágrimas quando sua mãe entrava no quarto para não ver ela sofrer mais que estava".

"O idoso vê a regressão da jovialidade, enfim todos ao manusear essa ferramenta pode enxergar suas preferências de tal modo que só ele pode explicar o sentimento que recebemos."

A leitura permitia voar para bem longe, criar cenas de hoje, de ontem, e de amanhã desafiando as limitações. Assim construía seu castelo de sonhos, mesmo na velha cama surrada afinal era de tempo integral tanto diurno como noturno.

A conexão do autor e o leitor se faz necessário e primordial, descrevendo os pormenores facilitando o seu voo imaginário onde decola e aterriza com prazer na viagem do livro amigo.

Neste mundo fantástico da imaginação, nos desfrutamos dos conhecimentos de outrora e consumimos páginas e mais páginas que numa magia transforma as em veredas, prédios, ruas, avenidas e colônias de cortiço com silêncio ou sons diferenciados de humanos, animais, rios, mares, oceanos, conhece países, cidades e capitais, suas adversidades das culturas atuais e milenares.

O livro é chave do cadeado, o habeas corpus de prisão de um inocente ou culpado assumido, o amigo das longas noite de insônia, dos momentos de tédios que tanto assola a humanidade.

Bendito seja o LIVRO não faz distinção de todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, basta ser alfabetizado.

Jova
Enviado por Jova em 11/09/2023
Reeditado em 11/09/2023
Código do texto: T7883197
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