Possivelmente o momento final se apresenta quando você perde a habilidade de recordar qualquer coisa ou alguém. As memórias permanecem, onde um pequeno gatilho é suficiente para lembrar de alguém, sem que haja um extenso histórico que justifique a pergunta, se farás falta a esse ou não.

 

Quando o final se aproxima, a fala se torna difícil e as palavras resvalam pela língua, como se não tivesse contato com essas pessoas há muito tempo e passaram a ser apenas conhecidos... Conhecidos, muitas vezes, não se importam em saber em se preocupar com nada e ninguém. Mas o fim? No fim, a curiosidade chega e o interesse da despedida se revela.

 

O fim, para alguns deve vir arrancando o coração. Em imaginar que seu nome foi mencionado em todos os cantos e dentro de todos as religiões... Igreja, Meca, Templo, Terreiro e assim vai... Afinal, são infinitas pessoas espalhadas por ai! O fato é que se lembrarem do seu nome e junto todas as memorias que tinham dela. Nunca falarão de falhas, de desentendimento, de alegria ou de simpatia. Afinal, pessoas densas de sentimentos ruins, falam de falhas até na hora do fim.

E quem culparia essas pessoas por isso? Seriam aqueles que outros que não estão mais entre nós ou aqueles que nunca incentivaram o amadurecer, o ajudar, perdoar e ser gentil.

 

Olhando aqui de fora nesse fio de vida que aos poucos vai se indo... Percebo que existe muitos em um eterno luto pela incapacidade se serem emocionais ou pelo medo de ser e isso demonstrar alguma fraqueza. Dá até para vier, a aurea escura de tristezas que talvez, nem sabem o que são de fato. Alguns até choram como se tivessem perdido alguém importante de

fato. Mas sem mesmo compreender o peso da palavra "perder" e "importante".

 

Quando em fim, o Fim chega. Outros estarão presentes nesse evento, assim como, estiveram durante toda a vida entre conversas e partidas. - E isso deve fazer algum sentido quando o fim, não permite sentir isso! Haverá aqueles que falarão verdade é que repetirão história, fatos, situações que o fim, não permite corrigir a historia.

 

O fim, quando é o fim. Já não lhe reconhecem. terá um ou outro que te admirará sem necessidade de desviar o olhar... E o fim do fim, tira a oportunidade de ouvir a voz de outros pedindo perdão e terá ainda quem irá por curiosidade. Sabe, muitos não irão!Nem aparecerão devido ao peso dos ressentimentos que construíram em seus corações; o peso do próprio corpo minado de sentimentos densos como rancor, ódio, tristeza e descaso, por qualquer bobagem ou por algo que realmente merecesse. O fim, não apresenta santos!

 

O fim do humano deveria sem despedidas! Sem olhar o fim de forma pálido e sem emoções... O fim não tem criança chorando como no começo. Tem barulhos estranhos, mais igual a multiplicação do zigoto e pequenos estalos em cada órgão do corpo se desligando.

 

Não creio no fim! Não é possível, que sofremos e nos alegramos e conquistamos e também perdemos para isso! Um poff de ovos caindo no chão e fim! Há em algum momento um recomeço.

Um ciclo de um novo fim se formando com a capacidade de serem mais uteis, mais amigos, mais filhos, mais pais, mais irmãos, poucos amigos de verdade... Menos estresse e mais leveza, trabalhar o suficiente para aprender a viver além das 08h por dia. Talvez, esse seja o plano do fim.

 

Uma oportunidade de replanejar tudo e fazer diferente! Será?

Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 29/05/2023
Código do texto: T7800311
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