O homem e a religião- A submissão.

O maior pecado humano é a submissão.

No amor e em qualquer relação acontecerá.

O sentimento agregador de um ser para com os outros que o cercam, leva-o a acatar opiniões para se inserir no meio social.

Os pobres que em sua cultura demasiadamente não-humana(Se equivalem aos animais) sentem-se orgulhosos quando pedem e são, prontamente, atendidos.

Os ricos são submetidos a um sistema que, claro, os favorece.

Tornam-se zoroastras quando não atingem seus ideais na adolescência.

E ficam inertes às preocupações sociais.

A submissão virou cotidiana.

O comodismo, às vezes, está associado a tal ou até o sentimento de martirio ao lutar contra inimigos imaginários.

A relação de duas pessoas que se amam é de submissão?

Sim. E o que isso prova?

A certeza da não santidade de NENHUM ser vivo.

Então, Jesus amou?

Amou. Com isso a imagem de santo aproxima-se de iconoclastias e torna o salvador em um pecador.

Então retorna, aos pensamentos, os conceitos que a vida inteira são passados pelos genitores.

Será o atéismo, como dizem, o mal dos humanos ou a adoraração de imagens uma forma hipócrita de seguir vivendo?

Um paradoxo abre-se numa constelação estelar. O brilho que seduzia antes, torna-se a loucura pela não descoberta das razões da existência.

Onde está o tal Deus?

Dizem, os que crêem, que o Deus fez a sua parte e deixou-nos a liberdade para decidir qual caminho desbravar.

Então, vocês podem se auto-declarar ateus.

(...) No momento que um genitor não rege sua prole, ele está inerte.

Estaria então, em foco, uma afirmação: "Deus está morto".

O senso de moral que fôra criado para diferenciar a raça humana das outras, estaria estemecido se a idéia de um Deus inexistente fosse declarada.

Guerras seriam inicializadas pela falta de apoio espiritual.

Então, é melhor acreditar que exista um Deus omisso, perverso e sardônico...