DE NOVO

DE NOVO

Quer dizer então, que o novo velho salvador da pátria tão amada, quer que nos unamos com los hermanos, em extração de gás de xisto e moeda comum. A pergunta que fica é:

A troco de que?

Talvez para não investir aqui na rede de dutos para dar vazão ao gás do pré sal, que hoje é reinjetado de volta aos poços por não haver capacidades de transporte e distribuição, nem clima favorável a desmandos. Talvez para preservar o meio-ambiente, tendo em vista que a extração de gás de xisto é substancialmente “menos poluente” que a de nossa extração, o que vem demonstrar a solidez dos propósitos com a agenda ambiental. Quem sabe para aplicar o dinheiro nosso do BNDES, em investimento que darão grande retorno aos amigos, que não precisarão pagar essa conta, pagaremos nós que temos dinheiro sobrando.

Quanto a moeda comum, é piada de mau gosto, afinal nem os argentinos acreditam em sua moeda, a inflação por lá atingiu 100% no ano findo e não há tendência de redução, pelo contrário. Se a idéia é copiar o euro, nada mais falacioso. O euro foi criado lastreado em duas potências econômicas, respectivamente, Alemanha e França, que davam suporte à iniciativa visto sua pujante condição econômica.

No mais, mais do mesmo, pobre Brasil, que elege quem mente, depois de um demente e uma incompetente. Oremos, nem sem a quem, quem sabe a algum onisciente, se é que existe.

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 26/01/2023
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