Pedrinho e seu reino do atraso

Pedrinho era um rei no pais chamado Bralost, um lugar cheio de dúvidas, de pessoas de personalidades distintas, de cidadãos ricos, pobres, classe média, gente culta e incultas, sinceras e hipócritas, gente trabalhadora e porcentagem significante de pessoas desempregadas.

Pedrinho tinha muitos amigos, ele tinha sido preso por corrupção e condenado a 9 anos de prisão. Ele era um senhor perspicaz e malandro nos sus relacionamentos políticos e pessoais.

Seus amigos tentaram de tudo libertá-los da prisão, mas as tentativas foram frustradas. É um país de muitas riquezas naturais e povo trabalhador, mas o que o atrapalha o desenvolvimento do de Bralost é a classe política, sempre egoísta e se preocupando seus próprios interesses. Pedrinho conheceu Mariana na prisão e logo selaram pacto de amor recíproco.

Durante o seu tempo na prisão, dava entrevistas para jornalistas até do exterior com viés da esquerda, o seu lado político, alimentava-se muito bem e grande era o aparato policial para protege-lo. Foi um custo muito alto para povo desse reino mantê-lo na cadeia! Aproveitava o tempo livre para ler livros, embora seu nível de instrução era pouco, uma vez que completou apenas o ensino fundamental (antigo 1º grau).

Depois de 580 dias preso, Pedrinho conseguiu sua libertação com muito esforço do seu advogado Eduardo Pareja. Predinho cresceu num ambiente humilde, e com o tempo resolveu se colocar como líder dos trabalhadores da indústria, principalmente. Residia nele o sentimento ambição pelo poder, de usar sua capacidade de negociar para alçar altos voos e obter sucesso na classe trabalhadora, empresarial e política, seu jeito esperto e embusteiro estava dando certo. Pedrinho, cujo nome completo é Pedro Manuel da Costa, enfim, saiu da prisão. Em Bralost existe um dos poderes da República, o chamado STF, e este órgão foi responsável pela soltura de Pedrinho. Meus amigos de profissão não entendiam o porquê da soltura de Perinho, contudo eu sempre os acalmava dizendo que Bralost é um reino de ficção, de leis que não são cumpridas.

Pedrinho enquanto rei de Bralost, gostava de tomar uma cervejinha, uma caipirinha, uma bebida chamada, 51, afinal ninguém é de ferro, e Pedrinho, menos ainda. Mas que bom que ele ficou curado câncer nesta época, mas imagine se ele não fosse o mandatário deste reino? Bem grandes políticos pressionaram também pela soltura de Pedrinho, a alma mais honesta do país, segundo ele mesmo. Enquanto ele esteve na prisão, um amigo dele concorreu à chefia do reino, no lugar dele, um político chamado Luiz Felipe de Bragança. Mas perdeu as eleições para José Augusto dos Anjos, um ex-capitão do exército, político do baixo clero, mas honesto e com boas intenções para Bralost e logo ficou super, hiper popular neste reino. Sagrando-se rei de do citado reino.

Passados os quatro anos do governo de José Augusto, Pedrinho já liberado pelo STF (Soberano Trabalho de Fiscalização) concorreu ao cargo máximo do reino, sim, era rei, sem precisar de origem familiar para tanto...e ganhou de José Augusto, com diferença realmente mínima de votos. Agora quem é contra nosso personagem tão doce, o Pedrinho, clama por mais decência da classe política, do TSE, do STF e do próprio Pedrinho! Bralost é um reino lindo e rico como já dissemos, Deus ama esta nação e de lá de cima nos observa para que a verdade prevaleça e este formidável reino seja uma grande nação e que não permita que Pedrinho continue representando o atraso!