Os Iguais se Repelem

Vivemos em sociedade e isso implica em que sigamos regras que balizem nossa moral em respeito a todas as diferenças. Somos seres humanos repletos de emocionalismos que contrapõe, em muito, nossas racionalidades inteligentes. Nunca, em toda a história, houve um acerto definitivo em todas as nossas ações, apesar disso é possível perceber um avanço lento em nossas reflexões e comportamentos enquanto seres humanos sérios.

O que se pode observar hoje nesta luta incoerente contra os machismos, racismos, preconceitos diversos e tudo o que, por milênios, prejudicou nossa comunhão em sociedade, nada mais são que tolices. Não generalizadas, mas tolices e mais tolices.

Porque definitivamente, não se vence um extremo com outro. Tudo o que tem ido hoje contra o machismo é extremo feminista e isso só vai causar mais e mais desalinhamento estrutural da sociedade. Definitivamente não se vence racismo pensando que a cor branca de todas as demais coisas que não seja apenas pele, em sua mera existência, é vorazmente opressora ao negro ou ao preto. Definitivamente, não se vence preconceitos diversos apenas se opondo e ridicularizando aqueles a quem se parece ou é preconceituoso (o que também é uma forma tola de preconceito). Não se impõe aceitações diversas de tudo que é pensamento e comportamento moderno diferente do tradicional, quando também, requerendo tal aceitação deixa de aceitar aquele a quem se diz ser o que não aceita.

Se a teoria de que os opostos se atraem, for aplicada a tudo, combater ódio com mais ódio jamais fará uma sociedade se unir. Machismo, racismo, preconceito, são coisas estúpidas, contra as quais se deve veementemente lutar com sabedoria, amor e paciência. Não com mais ódio, incoerências e tolices, grandes e vergonhosas tolices. Que de tão grandes se igualam àquilo contra o que lutam, não sendo diferentes em oposição, mas somando forças que a nada resolve senão repelirem-se.