IMPERIO DO HEDONISMO

IMPÉRIO DO HEDONISMO (ANTES DE DIZER FELIZ NATAL)

No império do hedonismo,

A força existe só na supremacia.

É a antropologia da malandrice do pensamento desumanizado,

principalmente do topo da pirâmide.

Os legatários da oligarquia criam o tripé do mundo:

Corrupção, violência e lucro.

O mercado secreto cria as ladainhas das falsidades.

Disso pode-se concluir que é a variante do poder cruento que esta mandando.

Precaver sempre foi melhor do que minorar.

A barbaridade da economia lateral é atraso para a economia formal.

Uma cultura do nada que leva nossas crianças e jovens para o vazio.

Todos: as crianças, os jovens, os adultos e os idosos são ambulantes e inexistentes.

Sangue de salteador é semente de criminoso.

A misericórdia ativa vai aumentando os delinqüentes.

A justiça suja e interesseira vai acabando com a vida da gente.

A cada dia os poderes públicos vão mostrando as suas incapacidades,

Os seus conchavos, as suas simetrias, os seus métodos históricos...

E falam dos riscos da segurança humana,

Das novas opiniões de justiça social,

Das núpcias com a OTAN,

Do narcoterrorismo, da corrupção que acontece no poder das elites.

Na desmoralização da solidariedade, surge o militarismo sujo e as juras para enganarem bobos.

Organizações com salas fechadas, com suas mesas redondas,

onde os desfiles de gravatas e paletós, pastas e folhas digitadas ecoam mais alto do que o amor ao próximo.

As Convenções de Genebra, de Viena, de Cartagena das Índias, de San Antonio, de Miami, VI reunião do Grupo do Rio e a União Européia, a legislação da Bolívia desde 1960 mais ou menos...

São verdadeiros tratados sobre o narcotráfico e a injustiça social no mundo. Que pena!

Fala-se do balanço dos métodos de proteção internacional dos direitos humanos.

E mais um Natal está chegando.

E mais e mais gente se endividando para manter as tradicionais compras de fins de anos.

Mais violências nas ruas, nas estradas, nas famílias...

Mais consumo de drogas lícitas e ilícitas...

Mais iminente desesperança eminente.

Desigualdade social fulgente em todos os cantos do planeta.

Milhares jogando comida fora e milhões sem ter o que comer, nem no Natal.

Milhares ganhando salários absurdos e milhões trabalhando absurdos para ganharem minguados.

E sonharem com o décimo terceiro mês do ano que ele não trabalhou.

Essa gente não quer ajuda, quer vida digna e justiça social.

Deus esse povo não quer, porque já tem até demais.

O que ele quer é que se faça na terra o que o menino de Belém pediu e ensinou a fazer.

É isso!

Acácio

Acácio Nunes
Enviado por Acácio Nunes em 03/12/2007
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