O PRAZER DE VOAR NA IMAGINAÇÃO

O PRAZER DE VOAR NA IMAGINAÇÃO

Parafraseando Martin Luther King Jr, de alguma de suas celebres frases, por muitos, tão repetidas, de algumas tomo emprestado, num esforço de justificar nossa gratidão aos companheiros do nosso Recanto das Letras. Estes que em seus comentários nos incentivam e prosseguir em nossos artigos, contos e crônicas do dia a dia. A cada um destes, as proveitosas manifestações, críticas ou não, se tornam parte de um grande aprendizado. Diz Martin: “Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização”. Assim, para quem gosta de escrever e manifestar seus pensamentos, por muitas e muitas vezes não consegue ver estrelas, mas, sempre acreditando na aurora de sua realização. Quer na diversidade de opiniões, ou mesmo nos contraditórios, cada um tem seu jeito livre para voar nas suas imaginações, ora voando juntos, ora ensinando a nadar. Contudo, no jeitinho de gozo pela liberdade de se manifestar, criando a ambiência amiga no estímulo a continuar escrevendo. Muito obrigado! “Aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a viver juntos” Não é verdade que, estamos sempre aprendendo? Porque excluir alguns por pensarem diferente? O mais importante é não desistir da sua companhia. Indo pelo caminho podemos ser sempre surpreendidos pelo bem, por termos aprendido a perdoar uns aos outros. “O perdão é um catalizador que cria a ambiência necessária para uma nova partida para um reinício”. Logo, ressurge o prazer de voar, mesmo quando voamos em nosso imaginário, como acontece com os que se inspiram em partilhar seus pensamentos pelo prazer da escrita. Me firmo nu aprendizado de um autor, cujo nome não me recordo, mas ele dizia assim: “Não importa se você escreve um livro ou um jornal, e se de repente o encontrar na lata de lixo, não desista, continue escrevendo”. Desta forma, mais uma vez me apoio em Martin: “Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue em frente de qualquer jeito. Se voo de avião, o barulho dos motores, não me incomodam, são para mim um som hipnotizador e eu durmo tranquilo, pois sei que das longas viagens, sou conduzido atravessando a negritude até poder ver o raiar de um novo dia. Vendo as nuvens como mantos de algodão, sendo cortadas pelos primeiros raios de luz, é como se estivesse convidando para a meditação, poder ver e sentir a vida sendo construída por cada momento, indo além do nosso imaginário. Obrigado Miguel Carqueja, Roberto Jun, Jogon Santos, Atiz, Carlos RMS, Zezé di Accamado di Ozônio, Déboro, Orfeu Leal, Norma Aparecida Silveira Moraes, Esdras, Jadilson, Joaquim Veríssimo Ferreir, Argonio de Alexandria, Bella Oliveira, Haley Romário, Walter Carneiro, Vento Lusitano, Edgar Alexandroni, Rosângela Silva, Federico Trindade Teófilo, Maria Tereza Bodemer, Néo Costa, Lucineide dos Reis, Mutável Gambiarreiro, Scrittore, Jhon Marcker, Tex Rocketann, Giovani Ribeiro Alves, Miguel Rodrigues. Se pelos nomes ou pseudônimos, todos tem nos dado o prazer de voar, poder criar as imagens de cada um, a partir quando de suas considerações, voar nas gentilezas, voar nas bravuras quando manifestas em palavras, voar, até antevendo um rosto alegre e bom, não considerando as caras feias quando contestadas. Este é o prazer de voar quando nos predispomos a construir algo que produza, ou provoque a que nos mantenhamos vivos, criando e ajudando a criar – produzir ideia e pensamentos que por certo servirão para nos deixar acordados e vivos de fato – “se penso, logo, existo”. Nós existimos de verdade, nisso, o nosso Recanto das Letras, tem nos dado o espaço para aprendermos com os melhores pensadores, dispostos a ter o prazer de voar. Meus preclaros companheiros de escrita, obrigado!