Noite Vazia

O frio, garoa fina, cerveja, criaturas noturnas, drogas e violência. Sinto-me perdido neste emaranhado de existências, de realidades paralelas.

É como se afogar, falta-me ar. Entrego-me ao mal, rendo-me ao que é destrutivo. E quando surge o primeiro raio tímido da alvorada, tenho vontade de morrer.

Sem alternativa fujo para minha caverna, a segurança do meu cobertor, em um quarto de aluguel.

Arauto Soturno
Enviado por Arauto Soturno em 01/10/2022
Reeditado em 01/10/2022
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