Óscar 2022

O teatro de encenações ridículas que manipula a massa e que a amassa, segue seu show sem cortes nem edições. Apenas cumprindo o roteiro desse infindável filme de terror que a cartilha última sugere de meias verdades implícitas nas inteiras mentiras.

Se o tapa foi verdadeiro, não sei. Se a piada foi de mal gosto, tenho certeza. Se o circo segue com o script inalterado, os palhaços são os que do circo se abastam tanto como parte da cena, quanto como parte da plateia alvoroçada com o novo episódio.

Os lacradores de plantão travam como a "tela azul do windows" pois, a quem vão odiar dessa vez? Se nenhum branco bateu em um preto, ou se não houve piadas com gays? E se a piada foi com uma mulher, também preta, feita por outro preto! Restam-lhes calarem-se até o fim do filme, esperando uma reviravolta Hollywoodiana, à la, M. Night Shyamalan.

E o prêmio de melhor expectador vai para aquele que, do circo da mídia, se cerca sem médias, medos, modos ou meios para questionar. Apenas na expectativa de que se não ganhar uma estatueta pela atuação, inerte, mais bem atuada dos últimos tempos, pelo menos se conformará em que a estátua seja ele próprio.