O MESMO HOMEM

O MESMO HOMEM

Desde o jardim do éden, o mesmo homem ainda hoje, habitante de uma terra linda e maravilhosa, tendo perdido o harmonioso jardim, onde bichos, plantas, borboletas, frutos e flores podiam parte de toda beleza da criação pacificamente. Por desobediência, foi expulso do jardim e teve a sua moradia transformada em cinzas, desfigurada, sem perfume e sem cores. Este homem ainda é o mesmo, não mais aprendeu a respeitar a sua própria casa redesenhada por Deus - perdeu a noção de respeito por tudo e por todos, por seu descaminho, desaprendeu do amor, decidindo por si tão somente, desonrar a criação. Agora, tanto fazendo matar os rios, como destruir as florestas, e até mesmo matar o seu semelhante - como se a prevalência fosse do indivíduo e não da coletividade. Como justificar uma guerra, em que só homem decide matar milhares e milhares de seus semelhantes, em razão de quê em favor de quem Não mais o entendimento, o diálogo, mas a prevalência dos mais fortes sobre os mais fracos. Ao longo da trajetória da existência humana, era de se crê que haveria progresso, mutualidade, conhecimento sobre as coisas e com toda possibilidade de construir um mundo melhor. No entanto vivemos um paradoxo, se dizem que o mundo é nossa aldeia, nossa casa, ainda não se conseguiu entendimento de que a casa é de todos e para todos, com um propósito definido pelo Criador desde o início. Assim como revelado pela Palavra de Deus, desde os dias de Noé, enquanto uns aceitavam a instrução de Deus dada a Noé para a construção da arca, outros não criam que o Criador não estava satisfeito com a humanidade por causa da sua inconsequência. Foi necessário o extermínio de gerações face a desobediência prevalente. Parece não ter bastado ao homem a ira de Deus em seus atos poderosos desde a gênese. A humanidade continuava a se desviar dos preceitos de Deus, a desobedecer negando a soberania de Deus sobre toda as coisas. Uma torre foi construída com o propósito de desafiar o poder de Deus. A não conformidade humana deu origem a confusão de línguas, o que fez a terra ser dividida, levando o homem a desenvolver suas atividades, a se esforçar para manter a sua própria existência voltado para o Criador. E assim, caminha a humanidade até hoje, todavia, Deus em momento algum tem deixado de continuar Seu Plano - tudo foi deixado em Testamento de amor a essa criatura tão rebelde, embora sendo tão fantástica. Deus amando sempre, numa longa trajetória, cheia de provas de sua soberania e grande amor pelos homens, até chegar o momento de completar o Plano de salvação. Em Cristo, a salvação ficou pronta, ainda à disposição para tantos quantos entenderam e a aceitaram e continuam aceitando, entendendo que este é o único meio de reconciliação com Deus, a bem da eternidade para a qual o homem está predestinado. Diz a Palavra: "Eis que os céus e os céus dos céus são do Senhor, teu Deus, a terra e tudo o que nela há." (Dt. 10.14) "Do Senhor é a terra e sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam" (Sl. 24) Para quem conhece um pouco da Bíblia, será capaz de acompanhar a história da revelação, aos que obedecem e guardam seus preceitos e os cumpre. Embora tenhamos um mundo já "envelhecido", ou pelo menos com algum tempo, suficiente para entender a prevalência e soberania de Deus, e que nada lhe escapa de suas mãos. Mesmo assim, o mesmo homem, com as mesmas caraterísticas desde o início de sua existência - sua rudez é a mesma, o que pode ser identificado por todas as derivativas da palavra rudez: "ignorância, desconhecimento, desinformação, incompreensão, incultura, insciência, necedade, obscurantismo, arrogância, bestialidade, brutalidade, desatenção, desconsideração, descortesia, estupidez. Tudo isso para alimentar o seu ego e sua descrença. Logo, não é de se estranhar porque esse ser tão inteligente, esteja tão rebaixado na sua essência. Enquanto para nós os cristãos, de corações ardentes sofremos por ainda ter que assistir as atrocidades de uma guerra, homens maus ainda prevalecem por suas insanidades e destemor de Deus. Na verdade, ainda estamos aqui pelo peso da Palavra de Deus: "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto, esperei nele. Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca." (Lm 3.22-25) Portanto, nosso apelo é pelo amor de Deus, uma vez que pouco ou quase nada temos a esperar dos homens que nos governam, todos eles são de coração duro e senhores de si mesmos. O homem ainda é o mesmo desde a sua gênese. Se queremos paz na terra, devemos arrepender e confessar nossos pecados, pedir graça e misericórdia do Senhor a bem de nossos semelhantes.