NOSSA HISTÓRIA, SEM ELA DESMORONAMOS.

Bastaria viver, é essa a meta, agradecer todo dia como usual? Por estar vivo. Assim se resume e concretiza a felicidade? Inalar oxigênio e viver, cada um ao seu modo? Creditando às obrigações humanas listadas na boa vontade e na ética, altruístas, o que seria absolutamente natural e obrigatório a todos, como virtudes, e assim festejadas?

Quem nos deu esse privilégio, viver? Alguém explica com segurança? Sem duvidar, como tudo na vida persegue, para crescer nos grande temas, duvidar?

Complexo, agônico, ao mesmo tempo edificante e extasiante. Por quê? Por nos ligar ao desconhecido do campo material. Por nos colocar íntimos de grandes questões que a simplicidade não resolve. O salvacionismo pelo que obriga antes de enaltecer e elevar não é passagem para o desconhecido. Obrigação não é virtude.

Salvacionismo de quê?

Precisamos nos salvar? Que calamidade, nascemos para nos salvarmos?

Regrida-se até antes dos gametas que dão azo à vida. Óvulo e espermatozóide. E antes? Gritam surdos ouvidos às respostas inexistentes. Ausência de concretude. Nada muda na seara desertificada de conquistas nulas.

Nem sabemos como chegamos aqui e estamos condenados a nos salvar. Surreal seria pouco desse nada desconhecido.

O pensamento que deveria ser unitário em certeza de aceitação da nulidade explicativa, não se aperfeiçoa nesssa direção. Boa vontade e solidariedade; obrigações confundidas com virtudes, formidável engano.

Questões de vulto fazem tombar o que seriam gênios. Genialidades que nada explicam.

Tombaram agarrados à dúvida salvadora, gênios. Outros espaços para vida continuada explicaria. Kant, Darwin, Voltaire e tantos outros. Agnosticismo, tábua da salvação. Plena de lógica ou de conveniência?

Não é possível ser só isso, exígua vida. Só isso, diz Einstein, “se for só isso seria uma piada”.

Que faço aqui, ser feliz materialmente, se tanto consigo, basta? Sou uma ameba, nem sei de onde vim e quero viver de festas e em festas, ser rico?

Soberano tempo que a tudo assiste! Dá um passe tão curto, muitos nem felicidade material têm.

Onde a paz, se possuída, resulta afogada nesse mar bravio e revolto soprado na vontade difusa e à margem de um ideal de boa vontade de todos?

Só há uma verdade diferenciada.

Jesus não veio encarnado na forma de um governante poderoso, nem de um sábio ou filósofo.

Nem precisava, era FILHO DE DEUS. Qual Deus? Um Deus que só é conhecido por sermos finitos e admitir-se por esse motivo intransponível, longe de qualquer discurso humano lógico e vulgar, por ser atemporal, o infinito.

Somos do infinito por sermos finitos materialmente, somos do incorpóreo, da imaterialidade, do ascensional, da eternidade a que pertencemos.

Se não tivéssemos testemunho da sequência factual do que somos, no tempo e no espaço, nossa história, o SIDO histórico/filosófico de nosso passado, TER SIDO, sem garras de alcançar a origem explicativa, não seríamos nem mesmo a nobreza da alma.,

ELA SUBSISTE!

E nada a isso se pode opor. A ideia do Cristo, como fim de Sua criação vinda do Pai, Abba, Deus, era a mudança pela força que cria a natureza e a impulsiona, amar.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 11/01/2022
Reeditado em 11/01/2022
Código do texto: T7426655
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