MAU CARÁTER. VAIDADE. DEPRESSÃO.

Vaidade, o mais nefando traço das rasteiras personalidades, com depressão inevitável, ambas umbilicalmente ligadas.

A segunda aparece inexoravelmente em qualquer fase da vida, toma conta do vaidoso para o resto da existência nula.

Vaidoso, puro sofrimento. Só letárgicos meios disponíveis no mercado aliviam um pouco a fuga da realidade. É a negação do ser e existir. Não se suporta o vaidoso, não suporta por isso os seres que vivem a normalidade. Têm ódio de serem limitados quando se pensam grandes. O mundo lhes mostra seu lugar, questão de tempo. Mentem ao mundo e a eles mesmos. Mitômanos profissionais.

A anormalidade não suporta a normalidade. Se encarceram alimentados por vícios fora da sanidade que pensam ter, quando nem tempo consciente têm no curso dos dias e anos em que vivem. Não toleram o que são por não conseguirem ser o que queriam ser; são puro desastre que não aceitam.

Quem corre atrás de quem? A vaidade alcança a depressão ou esta derrota aquela nessa corrida sem vencedores? Evidentemente a segunda sempre vence. Por quê? A primeira, embotada de compreensão, está enraizada no deficiente na visão de mundo e de si mesmo, e logicamente dos outros; é embrionário.

Seres inferiores que acham ter grandes dotações, talentos, quando nada têm; os vaidosos. Um invólucro de pretensão que só acha um termo, embora duro e rude, qualificador da insuficiência; burrice.

Descer a vaidade de onde nunca esteve, afundando-se na depressão cada vez mais, é o desfecho. Por quê? Pelas frustrações somadas, repetidas, insistida a arrogância na perseguição de ser o que não é, vestido de alardes em mitomania patológica, trombetando na internet de hoje mentiras do que nunca foi.

A vaidade descobre sua verdadeira identidade na depressão em que irá morar quando ela abrir suas portas. E assim ficará para o resto da vida.

O rio químico que impulsiona a vida do vaidoso/depressivo se desorganiza criando rumos e leitos ficcionais. E surge a prisão, o encarceramento de uma vida inútil, sem alegrias, cores.

Doentes da personalidade, entre drogas e paliativos químicos, não veem mais o sol, ficam encerrados sem em nada crerem. Se não creem em si mesmos, como crer em algo, mesmo em deuses por outros acreditados, ou mesmo personagens bíblicos históricos. São muito "grandes" esses psicóticos para crerem em um Deus qualquer.

É o grande delta depressivo, que deságua na insuficiência. São assim os que desconhecem o amor ao próximo. Não podem conhecer qualquer Deus ainda que imaterial. É a pena do mau caráter, traço inerente ao vaidoso, os que não respeitam seus entes queridos, não os socorrem, nenhum apreço visível e impositivo para os mesmos, não têm nenhuma acolhida para o próximo. Depressão é o resultado. Ninguém pode receber o que não doa, amor.

No final de uma vida de pura depressão, a realidade. Realmente sou pó. Somente pó.

Fiquem como estão, é bom que assim seja,não contaminem almas luminosas, sejam só pó como creem, sem alma, como são, olhando somente para o próprio umbigo sem raízes boas, uma vida desastrosa que fez de alguma forma muitos sofrerem. Puro pó.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 11/12/2021
Reeditado em 11/12/2021
Código do texto: T7405087
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