LIBERDADE RELIGIOSA...

LIBERDADE RELIGIOSA E LIBERDADE DE EXPRESSÃO NO ESTADO LAICO

Esse foi um dos temas debatidos na VIII Conferência Internacional de Direitos Humanos, realizados nos dias 13,14 e 15 de setembro do corrente ano na Capital Curitiba – Paraná. Como as demais proposições, todas de cunho da esquerda predominante na OAB Nacional, que atualmente vem agindo não como uma instituição de classe, mas como verdadeiro partido político, em desagrado da maioria dos advogados do Brasil. Grandes personagens do direito formaram essa mesa de debates, todavia, sem a presença de representantes da direita conservadora. Fácil de se observar que a proposta traz num só pacote: liberdade religiosa e liberdade de expressão no Estado Laico. O politicamente correto à luz da oposição que se tem feito, momento em que o governo se declara cristão, enfatizando: Deus, Pátra e Família. Não precisa explicar que no bojo da dessas intenções, nada benfazejo ao País pelo bem de uma pregação em respeito a tríade defendida pelo atual governo. A perseguição às instituições religiosas de forma velada e com total isenção, vem provocando desgaste, abrindo um leque de permissividades a ponto de sufocar a palavra que proclama a verdade, o desejo mórbido de banalizar a fé cristã. Como bem se diz a todo o momento: o Estado é feito por pessoas, e sendo assim, com o direito de professar a sua fé no pleno uso do direito de expressão. O que não se pode fazer é ter um Estado declaradamente dessa ou daquela religião. Contudo, a liberdade religiosa faz parte de uma sociedade democrática, onde o individuo exerce do seu direito de escolha no que deve ser ou fazer na sua expressão de fé. Como a Igreja cristã é pacificadora, não tem reagido de forma a combater os ataques que vem sofrendo, uma vez que na sua mensagem prevalece a fé no único Deus, Senhor sobre todas as coisas, em suma, vive do modo que prega a Palavra. Juntar ao tema liberdade religiosa com liberdade de expressão no Estado laico, disfarçadamente é colocar a Igreja sob o juízo da esquerda comunista, com a intenção de abrir espaço para que maiores atrocidades aconteçam, a exemplo do que acontece na China e muitos países muçulmanos, onde pastores, padres, são torturados e mortos, igrejas incendiadas. Na verdade, os cristãos estão preparados para a perseguição. Jesus deixou bem claro que, nos últimos tempos os crentes seriam perseguidos por causa do seu nome – isso para os cristãos é honra, se preciso for morrer por amor ao nome de Jesus. Nada pode parar a Igreja na sua pregação, não são templos queimados que fará com que a Igreja deixe de existir, ela está dentro da vontade de seu Criador, a Ele pertence – são pessoas que fazem existir a Igreja viva, fora das quatro paredes. Pena que a OAB Nacional tenha se enveredado em dar voz aos que perseguem uma instituição que só faz o bem, e na sua maioria não encobre maus feitos e nem a outros persegue. Ademais, a OAB Nacional ao se tornar num Partido Político, foge ao seu papel com instituição de classe, quando a sua causa maior é a de zelar pelo cumprimento do Direito e bem assim do exercício da advocacia. Pior ainda, já se diz que é a última cartada da esquerda no confronto ao atual governo, isso é muito ruim para todos nós como cidadãos. Quando o pensador disse: “a minha liberdade é a minha prisão”, ele estava dizendo que, por ser realmente livre, deve haver respeito aos limites do que pode definir o que é ser livre. A liberdade só pode existir a partir do momento em que se pode compreender que por si só implica em não ultrapassar os limites. Liberdade religiosa, liberdade de expressão, Estado Laico, mas não por imposição ser ateu por tabela, para tanto perseguindo a Igreja e imitando a sua atuação na sociedade em que está inserida.

27\09\2021