Recordação melancólica de um idoso

Num cenário imaginário deixa desfilar as peripécias de um final de semana que o tempo insiste em distanciar cada vez mais da realidade atual. Os costumes são bem diferentes, mas o objetivo ainda são os mesmo, então questiona: Porque passaste tão depressa, estou vivendo por viver, nas guarras da teimosia acompanhando o badalar do relógio de parede, caminha lentamente de um lado a outro, afinal de vagar também chega lá dizem! Mas como não tem um destino certo esta sem rumo para fugir da monotonia e o sedentarismo continua a circular, mas no seu pensamento pode ver alguns personagens que se apresentam até com certa diplomacia, mas carregam intrinsecamente os costumes jovial da época. Lá pelas tantas no seu cubículo já cansado de circular, senta e observa no velho espelho grande fixado na parede, o reflexo de um corpo esquelético que por força da natureza e as ações metabólicos foram transformando em outro apesar dos documentos jurarem de pés junto que era ele mesmo, se tratava do mesmo que outrora se apresentou para se alistar no serviço militar.

Como esta diferente! Adormece na espera de encontrar ela naquele lugar inesquecível, e como um milagre volta a ser jovial e viril de mãos dadas caminham em uma estrada batida de terra vermelha, muitas árvores formam um funil no horizonte e um frescor de sombra das mesmas.

Os campos verdejantes, as casas da colônia começam acender as luzes, afinal a tardinha agoniza, a noite se aproxima, mais um final de domingo junto dela esta indo embora, não imaginava que por muito tempo seria sua companheira antes de partir para CAMPO SANTO.

Jova
Enviado por Jova em 24/09/2021
Reeditado em 24/09/2021
Código do texto: T7349583
Classificação de conteúdo: seguro